Economia

Petróleo volta a fechar em alta com otimismo da Opep

O petróleo voltou a mostrar força e após sequências de quedas, fechou a sessão desta segunda-feira (13) em alta consistente

O petróleo voltou a mostrar força e após sequências de quedas, fechou a sessão desta segunda-feira (13) em alta consistente.

O barril do petróleo WTI – referência americana – com entrega prevista para dezembro teve alta de 1,30%, a US$ 78,47. Já o barril do Brent – referência global – para janeiro subiu 1,34%, a US$ 82,76.

A valorização da commodity é atribuída ao anúncio otimista da Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo), que revisou para cima sua projeção de crescimento da demanda de petróleo em 2023, estimando agora um aumento de 2,5 milhões de barris por dia (mbd) em comparação com a previsão anterior de 2,4 mbd, conforme indicado em seu relatório de novembro divulgado nesta segunda-feira (13).

Conforme apontado pela Opep, a alteração na projeção ocorreu devido ao equilíbrio das revisões nos dados de demanda por parte dos países membros da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), ao mesmo tempo em que revisões positivas para a China compensaram as revisões negativas em outros países que não integram a OCDE.

Para o ano de 2024, a Opep mantém a previsão de um crescimento de 2,2 milhões de barris por dia, sem alterações em comparação com o relatório anterior.

Petrobras (PETR4): ações sobem com alta do petróleo

As ações da Petrobras (PETR3;PETR4) avançaram 2,00% e 2,39%, respectivamente, na sessão do Ibovespa desta segunda-feira (13). O principal índice acionário brasileiro, por sua vez, encerrou o dia em queda de 0,13%, aos 120.410 pontos. Já o dólar comercial caiu 0,14%, cotado a R$ 4,90.

A estatal acelerou os ganhos no início da tarde, após avanço mais firme do petróleo, que mostrou dificuldades em firmar ganhos pela manhã.

Além disso, os papéis da Petrobras foram influenciados após a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) elevar as projeção para demanda global em 2023, amenizando preocupações com a recuperação da economia da China.