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Petróleo: volatilidade aumenta defasagem de preço da gasolina 

Segundo especialistas, a conta de defasagem aponta para um espaço de 11% de contração para a gasolina

Foto: Pexels
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Num cenário de volatilidade dos preços do petróleo, analistas apontaram que a defasagem da gasolina em relação ao Brent e à gasolina internacional está crescendo.

Como efeito das variações do petróleo, a defasagem do preço da gasolina segue aumentando, ou seja, o espaço para queda nos preços na refinaria também está crescendo.

Segundo especialistas, a conta de defasagem aponta para um espaço de 11% de contração para a gasolina, considerando a média dos últimos 15 dias. Com isso, na ponta, a defasagem da gasolina em relação ao Brent representa uma contração de 13%, e em relação à gasolina internacional, uma queda de 6,9%.

Um consenso de especialistas ouvidos pelo “Suno” destacou que, em relação ao gás de cozinha, que ficaria mais caro a partir desta quarta-feira (4), as mudanças não são referentes às refinarias, como Acelen e Petrobras (PETR4), mas às distribuidoras, que estão repassando para o consumidor final o impacto da data-base do dissídio e a elevação dos custos operacionais para o produto.

Petróleo caí forte com receio sobre demanda chinesa

Os preços dos contratos futuros do petróleo caíram fortemente, com os temores de uma queda na demanda da China pela commodity crescendo. Além disso, as preocupações com os conflitos no Oriente Médio também aumentam.

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Por volta das 14h (horário de Brasília), na bolsa mercantil de Nova York, a Nymex, o petróleo tipo WTI para setembro caiu 2,34%. Já na ICE (Intercontinental Exchange), o barril de petróleo tipo Brent para outubro recuou 2,35%.

A demanda aparente na China recuou 8% em junho, conforme dados divulgados pelo governo chinês.

Para piorar o cenário, de acordo com o “Valor”, dados econômicos da semana passada apontaram que a atividade industrial segue moderada.

Commodity avança com perspectiva de impactos na oferta

Os preços do petróleo avançaram mais de 3%, marcando a quinta sessão consecutiva de alta, impulsionados pelas expectativas de um conflito crescente no Oriente Médio, o que pode restringir o fornecimento global da commodity.

Os contratos futuros do petróleo tipo Brent, que são referência global, fecharam com alta de 3,3%, a US$ 82,30 o barril.