O BC (Banco Central) informou que a projeção do PIB (Produto Interno Bruto) passou de 1% para 1,7% para 2022.
De acordo com o divulgado pelo diretor de Política Econômica do Banco Central, Diogo Guillen, a previsão para o PIB superou a previsão publicada pelo governo federal, que visava 1,5% de crescimento até o final deste ano.
A autoridade monetária classificou a elevação da projeção como uma “surpresa positiva”, o que, segundo ela, impulsiona o carregamento estatístico para 2022.
Além disso, Guillen também confirmou que o resultado positivo no primeiro semestre deste ano foi fundamental para o reajuste na previsão.
De acordo com censo do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o crescimento da economia brasileira foi de 1% durante o primeiro trimestre de 2022.
Na projeção para o segundo semestre do ano, a instituição vê uma possível desaceleração na atividade econômica.
Guillen ressaltou que a permanência da Guerra da Rússia contra a Ucrânia e os temores inflacionários ao redor do mundo dificultam uma certeza maior sobre uma previsão negativa até dezembro deste ano.
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“Efeitos cumulativos do aperto monetário em curso, persistência de choques de oferta e antecipações de governamentais às famílias para o 1º semestre contribuem para projeção de arrefecimento da atividade no 2º semestre”, disse o BC.
As previsões mais positivas no âmbito de oferta de produtos para o período entre julho e dezembro de 2022 estão nos setores de serviços e indústria, impulsionados pelas performances em alta no primeiro trimestre.
Enquanto isso, na relação de demanda, os investimentos devem diminuir e o consumo familiar deve aumentar.
BC também divulgou outras projeções além do PIB
A previsão de superávit da balança comercial neste ano passou de US$ 83 bilhões para US$ 86 bilhões. Caso a previsão se confirme, será um saldo comercial recorde. A projeção para o crédito bancário em 2022 passou de 8,9% para 11,9%.
Além do PIB, a previsão para as contas externas em 2022 passou de US$ 5 bilhões para US$ 4 bilhões.
