FGVIbre

PIB da construção deve desacelerar em 2025, para alta de 3%

O PIB do setor avançou 4,1% até setembro deste ano, e a meta para 2024 é de uma elevação de 4,4%

Foto: Unsplash / Construção
Foto: Unsplash / Construção

O PIB (Produto Interno Bruto) da construção deve crescer em 2025 menos do que em 2024. A previsão é de um crescimento de 3% no PIB do setor, no cenário-base, de acordo com o FGVIbre (Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas) e o Sinduscon-SP. O levantamento foi divulgado nesta quarta-feira (11).

O PIB do setor avançou 4,1% até setembro deste ano, e a meta para 2024 é de uma elevação de 4,4%. A previsão para 2025 representa, portanto, uma desaceleração. Em 2023, houve uma contração de 0,3% no indicador.

A divulgação do Sinduscon também mostra cenários mais otimistas e pessimistas, em que o indicador poderia crescer de 2,2% a 3,7% — ainda assim abaixo do desempenho de 2024.

Entre as variáveis que podem impactar a cadeia de construção estão o preço das commodities, o câmbio, a inflação, a taxa de juros, o mercado de trabalho, o apetite para investimentos e a oferta de crédito, além de eventos extremos, como mostrou o “Valor”.

PIB do agro deve surpreender e retomar crescimento

Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) prevê um  um crescimento do  PIB do agronegócio brasileiro, de acordo com a agência de notícias “Reuters”.  Presidente do CNA, João Martins declarou surpresa em entrevista a jornalistas: “Esperávamos encerrar com PIB negativo (em 2024), mas vamos encerrar o ano com PIB em 2% positivo” afirmou Martins.

O último registro de aumento no PIB dos agricultores foi em uma disparada no ano de 2020 e 2021, apoiado pelas boas safras e preços. 2022 e 2023 foram marcados por quedas e se esperava um resultado semelhante em 2024, agravado por problemas na colheita de soja e milho.

Bruno Lucchi, diretor técnico da CNA, reforçou que a  seca intensa e a frustração na safra de soja e grãos levaram a previsão de queda de 3% no PIB até o final de 2024 a má notícia, ainda era reduzida com um leve crescimento no último trimestre, mas que não reverteria o saldo negativo.

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