Compromisso fiscal

PIB de 2023: ‘fazer o dever de casa traz resultados’, diz Febraban

Para a federação, o país alcançou avanços significativos em diversas áreas

PIB de 2023
PIB de 2023 (Foto: Freepik)

O resultadp do PIB (Produto Interno Bruto), revelou um sólido desempenho da economia brasileira no ano de 2023 e foi atrelada a uma série de medidas adotadas pelo Governo e pelo Congresso. Para o presidente da Febraban (Federação Brasileira de Bancos), Isaac Sidney, isso evidencia que seguir rigorosamente as diretrizes estabelecidas sempre gera resultados favoráveis.

“O PIB de 2023 respondeu a uma série de ações do Governo e do Congresso, revelando que fazer o dever de casa sempre traz resultados positivos. O Brasil foi capaz de reduzir as incertezas que permeavam o cenário pessimista do início do ano passado, a partir do avanço da pauta econômica e da estabilidade política”, diz a nota da federação assinada por Sidney.

De acordo com a nota da Febraban, o país alcançou avanços significativos em diversas áreas, incluindo aprovações importantes no âmbito fiscal e tributário, bem como progressos em questões microeconômicas, como o estabelecimento de um novo marco de garantias. Além disso, o Banco Central iniciou a flexibilização da política monetária e a redução da taxa Selic. 

Essas medidas resultaram na melhoria do rating soberano do país, o que, segundo a Febraban, evidencia a importância de seguir uma abordagem séria e focada nos fundamentos econômicos para impulsionar a eficiência e a produtividade da economia nacional. O setor bancário, conforme destacado pela Febraban, está preparado para contribuir para o contínuo desenvolvimento econômico do país.

PIB de 2023: desafios e perspectivas

Ao observar o desempenho do PIB (Produto Interno Bruto) de 2023, é notável que uma parte substancial desse crescimento decorreu da supersafra agrícola, impulsionando significativamente o setor agropecuário (+15,1%), juntamente com o avanço positivo da indústria extrativa (+8,7%). Além disso, destacou-se o aumento do consumo das famílias (+3,1%), favorecido pelo mercado de trabalho aquecido, expansão dos benefícios sociais e desaceleração da inflação.

Entretanto, é crucial destacar a forte queda nos investimentos (-3,0%), apontando para uma necessidade urgente de reversão dessa trajetória. Essa mudança é essencial para garantir um crescimento sustentável, sem pressões inflacionárias futuras.

As projeções para a economia neste ano são otimistas, com uma estimativa de crescimento do crédito superior a 8%. Espera-se que o Brasil mantenha um bom desempenho econômico em 2024, com uma expansão de 2%. Embora não haja previsão de um aumento expressivo na safra agrícola, a contínua redução da taxa Selic tende a beneficiar o consumo das famílias e os investimentos. Dessa forma, é esperado que o crescimento em 2024 seja mais equilibrado entre os setores, em comparação com o ano anterior, que apresentou maior concentração em alguns segmentos.