Atividade econômica forte

PIB de 2024: apostas de expansão sobem para 2,5% 

IBR-Br mostrou que economia brasileira está fortalecida, sendo assim, alguns economistas esperam PIB em torno de 3%

Foto: Canva / Real
Foto: Canva / Real

Embora o último Boletim Focus do BC (Banco Central), divulgado na segunda-feira (12) tenha apontado expectativa de crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) em 2,2% este ano, economistas já apostam em uma expansão maior, na casa dos 2,5%. 

A mudança veio com os números fortes da atividade econômica em junho. Com isso, a estimativa de alguns especialistas para o PIB se aproximam, até mesmo, de número em torno de 3%, segundo o “Valor”.

Ao longo da semana o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas) divulgou resultados das pesquisas do varejo e serviços brasileiros em junho, indicadores considerados para os cálculos do PIB. 

Além disso, um indicador ainda mais relevante, o IBC-Br de junho, índice de atividade do BC, considerado a prévia do PIB, também foi divulgado na sexta-feira (16). O número mostrou expansão de 1,4% no período, muito maior que os 0,5% esperados.

Desse modo, a expansão da economia em 2024 pode ficar próxima da sugestão de Fernando Haddad (PT), ministro da Fazenda. 

“Brevemente, devemos rever o crescimento da economia brasileira para além dos 2,5% previstos [pela Secretaria de Política Econômica]”, disse Haddad no início da semana durante um evento da Warren Investimentos, em São Paulo.

JP Morgan espera PIB semelhante ao de 2023

Após a divulgação do IBC-Br, a previsão do PIB de 2024 pelo JP Morgan foi elevada de 2,5% para 2,9%, mesma porcentagem registrada em 2023.

Enquanto isso, o Banco ABC Brasil aumentou de 2,4% para 2,6%, ao passo que a Kínitro Capital e a Terra Investimentos ajustaram suas expectativas de 2,5% para também 2,6%.

“Cerca de um mês atrás, atualizamos nossas previsões para o PIB do segundo trimestre com base em dados de maio mais fortes do que o esperado. Por sorte, nos encontramos em uma situação semelhante agora”, diz relatório do JP Morgan, assinado por Cassiana Fernandez, chefe de pesquisa econômica para a América Latina e economista-chefe de Brasil do banco, junto dos economistas Vinicius Moreira e Mirella Sampaio. 

“Isso nos mantém no agora familiar caminho dos anos anteriores, quando a realidade superou nossa previsão inicial — mesmo quando começamos com uma visão mais construtiva”, escreveram.

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