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PIB do G20 avança 3,2% em 2023, diz OCDE

No quarto trimestre de 2023, o crescimento foi de 0,7% ante 0,8% no trimestre anterior

Líderes G20
Líderes G20 / Foto: Reprodução/ Ricardo Stuckert

O Produto Interno Bruto (PIB) do G20, grupo das vinte maiores economias do mundo, cresceu 0,7% no quarto trimestre de 2023 ante os três meses anteriores e 3,2% no ano, segundo relatório publicado pela OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) nesta quarta-feira (13).

Em relação ao resultado do terceiro trimestre do ano passado, que registrou alta de 0,8%, o PIB teve um leve resfriamento.

Maioria dos países teve resultado positivo

Na maioria dos países do grupo, o resultado foi positivo. A Turquia, em especial, teve acréscimo de 0,7% (de 0,3% no terceiro trimestre para 1% no quarto). 

Japão e Canadá se recuperam no quarto trimestre, após contrações no trimestre anterior. No Brasil, a economia permaneceu estagnada nos últimos três meses do ano de 2023.

Na China, a economia desacelerou 0,5% em comparação ao terceiro trimestre – 1% ante 1,5%. Nos EUA, a expansão da economia recuou 0,4%, indo de 1,2% no terceiro trimestre para 0,8% no quarto.

No México, o recuo foi de 1,1% para 0,1%. Já na Alemanha e no Reino Unido, o PIB teve queda idêntica de 0,3% no último trimestre do ano passado.

Haddad defende comunicado “ambicioso” sobre tributação do G20

Durante uma reunião com ministros da Fazenda do G20 no Parque Ibirapuera, em São Paulo, o Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, expressou seu apoio a um comunicado global sobre cooperação tributária internacional que seja “equilibrado” e “ambicioso”.

“Consultaremos todos os membros e trabalharemos em conjunto para termos um documento equilibrado, porém ambicioso, que reflita as nossas legítimas aspirações”, declarou. Ele anunciou que o Brasil tentará construir um texto até o próximo encontro, em julho.

Em seu primeiro pronunciamento na reunião do G20, Haddad abordou a questão da taxação de grandes fortunas. 

Ele defendeu a implementação de uma tributação mínima global, destacando sua importância como um pilar fundamental para a cooperação tributária internacional e para o debate sobre a tributação progressiva de grandes fortunas, uma pauta prioritária para o governo central.