Europa

PIB do Reino Unido cresce mais que esperado no 1º trimestre

O PIB avançou 0,7% entre janeiro e março deste ano, em relação ao mesmo período em 2023

Foto: Freepik
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O PIB (Produto Interno Bruto) do Reino Unido cresceu um pouco mais do que o esperado no primeiro trimestre de 2024, beneficiando a região que enfrenta dificuldades com os conservadores no poder antes das eleições parlamentares da próxima semana.

O PIB avançou 0,7% entre janeiro e março deste ano, em relação ao mesmo período em 2023, conforme dados divulgados nesta sexta-feira (28). As estimativas anteriores previam um avanço de 0,6% no trimestre.

Em uma base anualizada, o PIB subiu 2,9%, também superando as estimativas anteriores.

A projeção de crescimento mais forte chegou apenas uma semana antes de os eleitores do Reino Unido irem às urnas para as eleições parlamentares.

O primeiro-ministro Rishi Sunak convocou eleições antecipadas para o final de maio, apostando em um clima mais ensolarado entre a população, à medida que a economia começa a se recuperar da estagnação dos últimos anos. As informações são do “Valor”.

Déficit primário sobe para R$ 63,9 bi em maio; 2,53% do PIB

Em maio, o setor público consolidado registrou um déficit primário de R$ 63,9 bilhões, um aumento em relação ao saldo negativo de R$ 50,2 bilhões no mesmo período de 2023 e acima da projeção de déficit de R$ 58 bilhões feita pelos analistas do consenso LSEG.

Nos últimos doze meses, o déficit acumulado do setor público consolidado atingiu R$ 280,2 bilhões, representando 2,53% do PIB, o que significa um acréscimo de 0,11 ponto percentual em relação ao déficit acumulado nos doze meses até abril.

De acordo com os dados publicados pelo Banco Central desta sexta-feira (28), o Governo Central apresentou um déficit de R$ 60,8 bilhões, enquanto os governos regionais registraram um saldo negativo de R$ 1,1 bilhão, e as empresas estatais ficaram com um déficit de R$ 2 bilhões no mês passado.

O resultado nominal do setor público consolidado, que engloba o resultado primário e os juros nominais pagos, foi um déficit de R$ 138,3 bilhões em maio.