Produto Interno Bruto

PIB dos EUA cresce 2,8% no 2TRI24, acima do esperado

Dado veio muito acima do esperado pelos analistas LSEG, que tinham expectativa de um crescimento de 2% no 2TRI24

EUA
Foto: Pixabay

O PIB (Produto Interno Bruto) dos EUA cresceu 2,8% no segundo trimestre de 2024, contra crescimento de 1,4% no trimestre anterior, informou o Departamento do Comércio nesta quinta-feira (25).

O dado veio muito acima do esperado pelos analistas LSEG, que tinham expectativa de um crescimento de 2% no 2TRI24.

O aumento do PIB real refletiu, principalmente, crescimentos nos gastos dos consumidores e nos investimentos.

O PIB em dólares correntes aumentou 5,2% a uma taxa anual, ou US$ 360,0 bilhões, no segundo trimestre, para um nível de US$ 28,63 trilhões. No primeiro trimestre, o PIB tinha aumentado 4,5%, o equivalente a US$ 312,2 bilhões.

O índice de preços das compras internas brutas aumentou 2,3% no segundo trimestre, em comparação com um aumento de 3,1% no primeiro trimestre.

A inflação do PCE (preços de despesas de consumo pessoal) aumentou 2,6% anualizados, em comparação com um aumento de 3,4%. Excluindo os preços de alimentos e energia, o núcleo do índice de preços PCE subiu 2,9%, desacelerando ante o aumento de 3,7%.

Haddad alerta para possível perda anual de 4,4% do PIB mundial

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), alertou para o risco de perda de cerca de 4,4% do PIB (Produto Interno Bruto) mundial por ano se o aquecimento global não ficar abaixo de 2°C até 2050.

A afirmativa foi feita durante o COP28-G20 Brasil Finance Track: Tornando o financiamento sustentável disponível e acessível. O evento ocorreu em um hotel na zona sul do Rio de Janeiro. Haddad destacou que a crise climática é um dos maiores desafios da atualidade.

Segundo ele, isso ocorre ao mesmo tempo em que a luta para reduzir as desigualdades é reforçada e busca-se manter o desenvolvimento sustentável “nas nossas economias”.

“Vivemos um momento crítico e a tragédia do Rio Grande do Sul mostra a urgência do problema. Mais de um terço da economia está relacionado a riscos de crises climáticas”, afirmou o ministro, de acordo com o “Valor”.