Produto Interno Bruto

PIB dos EUA cresce 2,8% no terceiro trimestre, abaixo do esperado

Apesar de sólido, o resultado ficou aquém da previsão de analistas consultados pela Reuters, que previam um avanço de 3,0%.

PIB dos EUA
PIB DOS EUA. Foto: Pixabay

O PIB (Produto Interno Bruto) dos EUA registrou um crescimento de 2,8% no terceiro trimestre, informou o Departamento de Comércio nesta quarta-feira (30).

Apesar de sólido, o resultado do PIB ficou aquém da previsão de analistas consultados pela Reuters, que previam um avanço de 3,0%.

As estimativas variavam de um ritmo de 2,0% a uma taxa de 3,5%. O resultado do segundo trimestre foi de um crescimento de 3,0% na economia.

O ritmo de alta foi bem superior ao que as autoridades do Fed (Federal Reserve) consideram como a taxa de crescimento não inflacionária de cerca de 1,8%.

O índice de preços PCE, excluindo os componentes voláteis de alimentos e energia – acompanhado de perto pelo Fed – aumentou a uma taxa de 2,2% no terceiro trimestre, desacelerando drasticamente em relação ao ritmo de 2,8% no segundo trimestre.

EUA: relatório ADP indica criação de 233 mil empregos em outubro

O relatório de empregos do setor privado ADP apontou para uma criação de 233 mil vagas em outubro nos EUA, mais que o dobro do resultado esperado pelo mercado (114 mil vagas).

O dado de outubro também representa uma alta em relação ao mês anterior, que sofreu uma revisão para cima (de 143 mil novas vagas para 159 mil).

Na terça-feira (29), o relatório Jolts indicou uma queda no número de vagas abertas, para 7,4 milhões. O resultado ficou aquém da previsão de analistas, que esperavam recuo para 7,9 milhões. O número de agosto foi revisado para 7,9 milhões, ante resultado inicial de 8 milhões.

Em resposta, especialistas consultados pelo BP Money sinalizaram um possível arrefecimento do mercado de trabalho norte-americano e da economia, o que, segundo eles, pode impactar a política monetária.

“Em um contexto onde o consumo e a demanda estão dando sinais de desaceleração, o Fed pode ver nesses dados uma justificativa para manter ou até aprofundar cortes nas taxas de juros, a fim de estimular a economia e evitar uma desaceleração mais acentuada”, destacou Carlos Braga Monteiro, CEO do Grupo Studio.

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