O PIB (Produto Interno Bruto) dos EUA cresceu a uma taxa anualizada de 3% no segundo trimestre de 2024, de acordo com a terceira estimativa divulgada nesta quinta-feira (26) pelo Departamento do Comércio. A taxa inalterou em relação à segunda leitura.
Os gastos pessoais com consumo tiveram alta de 2,8% no segundo trimestre em base anualizada. Os investimentos ganharam força, passando de alta de 3,6% para 8,3%, e os gastos públicos cresceram 3,1%, após alta de 1,8% no primeiro trimestre.
O PIB em dólares correntes cresceu 5,6% no trimestre, o equivalente a US$ 392,6 bilhões, para um nível total de US$ 29,02 trilhões.
O PCE (índice de preços de despesas de consumo pessoal), um dos favoritos do Fed (Federal Reserve) para as decisões de política monetária, ficou em 2,5% no segundo trimestre, o mesmo que a estimativa anterior.
Excluindo os preços dos alimentos e da energia, o núcleo índice PCE subiu 2,8% em termos anualizados, também o mesmo que a estimativa anterior.
A renda pessoal dos americanos em dólares atuais aumentou US$ 315,7 bilhões no segundo trimestre, uma revisão para cima dos US$ 82,1 bilhões da estimativa anterior. A revisão refletiu principalmente aumentos nas remunerações e nas receitas de transferências correntes pessoais.
Já a renda pessoal disponível aumentou US$ 260,4 bilhões, ou 5,0%, no segundo trimestre, também numa revisão para cima de US$ 77,3 bilhões em relação à estimativa anterior. A renda pessoal disponível real aumentou 2,4%, uma revisão para cima de 1,4 ponto percentual.
A poupança pessoal nos EUA foi de US$ 1,13 trilhão no segundo trimestre, dado revisado para cima em US$ 74,3 bilhões em relação à projeção anterior. A taxa de poupança pessoal – poupança pessoal como porcentagem da renda pessoal disponível – foi de 5,2% no segundo trimestre, em comparação com 5,4% (revisada) no primeiro trimestre.
EUA: atividade recua em setembro, mas trimestre é o melhor desde 2022
A atividade econômica nos EUA apresentou uma leve queda em setembro, mas registrou o trimestre mais robusto desde o início de 2022, segundo dados de um indicador que é visto como um termômetro da economia.
O índice de gerentes de compras (PMI) composto, que combina os resultados dos setores de serviços e industrial, caiu de 54,6 em agosto para 54,4 em setembro.
O PMI de serviços, calculado pela S&P Global, caiu de 55,7 para 55,4 em um mês, enquanto o índice de manufatura recuou de 47,9 em agosto para 47,0 em setembro.
Esse desempenho sinaliza uma deterioração nas condições de negócios no setor de produção de bens pelo terceiro mês consecutivo, alcançando a pior taxa desde junho de 2023.