O Ministério da Economia reviu para cima o crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) 2022, para 2,7%, superando a projeção anterior de 2,0%. Foi o segundo aumento consecutivo da pasta.
O segundo aumento do PIB é explicado pelo resultado acima do projetado para a atividade do segundo trimestre e indicadores positivos que começaram a ser divulgados para o segundo semestre deste ano.
Já em relação ao IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), que mede a inflação oficial no País, a variação para este ano foi reduzida de 7,2% para 6,3%, segundo a SPE (Secretaria de Política Econômica) do Ministério. Para 2023, a projeção se manteve em 4,50%.
A partir de 2024, espera-se convergência do IPCA para a meta de 3,00%. Em relação ao INPC, a projeção para 2022 caiu de 7,40% para 6,54%
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O índice, divulgado no início deste mês, registrou alta de 1,2% no segundo trimestre deste ano, em relação ao trimestre anterior. O resultado positivo do número já é o quarto consecutivo após a baixa de 0,35 no segundo trimestre de 2021.
O resultado, puxado principalmente por serviços, superou as expectativas do mercado, de alta de 0,9% em relação ao primeiro trimestre deste ano e de 2,8% em relação ao segundo trimestre do ano passado. O bom resultado deste último trimestre deve elevar as projeções para 2022, uma vez que muitos dos incentivos dados pelo governo se concentram no 3T, como o Auxílio Brasil e a queda da gasolina.
O PIB é calculado pela soma dos bens e serviços finais produzidos no Brasil e, neste trimestre, chegou a R$ 2,404 trilhões em valores correntes, segundo dados divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Em comparação com o segundo trimestre do ano passado, a alta do índice deste trimestre é de 3,2%.
