Pix automático deve ser lançado em abril de 2024

O Pix Automático será uma espécie de “débito automático”

O Banco Central confirmou nesta semana que fará o lançamento do Pix Automático em abril de 2024. O recurso será uma espécie de “débito automático”, cujo objetivo é viabilizar pagamentos recorrentes automatizados, mediante autorização prévia do usuário pagador. A nova modalidade de pagamento será gratuita para o consumidor pagador e poderá ser tarifado no recebimento pelas empresas.

De acordo com o BC, o usuário pagador terá à sua disposição uma série de funcionalidades para gerir os pagamentos recorrentes, como estabelecer um limite máximo do valor da parcela a ser debitada. O Pix Automático poderá ser utilizado em múltiplos modelos de negócios, sejam digitais ou estabelecimentos físicos.

Além disso, companhias de qualquer segmento do mercado e de qualquer porte que necessitem de pagamentos periódicos poderão ofertar o produto ao consumidor, como empresas de serviços públicos, escolas, condomínios, clubes por assinatura, entre outros.

“Acreditamos que esse produto irá trazer benefícios a todos os atores envolvidos e tem potencial de gerar uma grande economia e incentivar ainda mais a eletronização de pagamentos”, afirmou Carlos Eduardo Brandt, coordenador do Fórum Pix.

Caixa suspende início de cobrança de Pix para pessoas jurídicas

A cobrança de pagamentos via Pix feitos por pessoas jurídicas na Caixa foi adiada pelo banco. A medida foi anunciada na última segunda-feira (18) e tinha previsão de início no dia 19 de julho.

De acordo com o portal Metrópoles, parceiro do BP Money, o anúncio, porém, irritou ministros do governo e o próprio presidente Lula. A reclamação é que a Caixa não teria dialogado com o Planalto antes de anunciar a medida.

Com a repercussão negativa, a ordem foi que o comando do banco suspenda o anúncio até segunda ordem do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que está em viagem para a Europa.

Ao anunciar a cobrança, a Caixa destacou que pessoas físicas, microempreendedores individuais (MEI) e beneficiários de programas sociais não seriam afetados.

Ainda de acordo com o banco, a cobrança sobre o Pix é autorizada pelo Banco Central desde o fim de 2020 e já vinha sendo realizada por outras instituições financeiras.