O Pix, sistema de transferências e pagamentos instantâneos do BC (Banco Central), anda fazendo muito sucesso no Brasil.
A plataforma alavancou o País a subir da oitava para a quarta posição no ranking mundial de transações em tempo real, que é formado por 53 países.
Índia, China e Tailândia, nações extremamente populosas e pioneiras neste tipo de transação, encabeçam o ranking.
Os dados foram publicados nesta terça-feira (26) pela empresa ACI Worldwide, especializada em softwares de pagamentos. Esta é a terceira edição do estudo, que levou em conta os países membros do G20, menos a Rússia, e outras nações emergentes de fora do grupo.
Pix: Número de transações em tempo real no Brasil cresceu seis vezes graças ao meio de pagamento
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No ano passado, o Brasil viu o número de transações em tempo real crescer seis vezes, para 8,7 bilhões, graças ao Pix. O número brasileiro é bem maior do que o do Reino Unido (3,5 bilhões) e EUA (1,8 bilhão).
Países emergentes ocupam as cinco primeiras posições. De acordo com o estudo, isso ocorre porque economias emergentes têm a tendência de possuírem uma população maior na informalidade, que precisa de dinheiro na mão com mais rapidez. Esta parcela adere com mais facilidade a plataformas como o Pix.
Os autores do estudo acreditam que as transações em tempo real podem chegar a 82,4 bilhões até 2026, gerando uma economia de US$ 37,9 bilhões.
Além disso, também mostra um desafio para os meios de pagamento tradicionais. “Os bancos devem reinventar os seus sistemas operacionais de missões críticas para competir em um novo ambiente de negócios em tempo real, prevalencia da computação em nuvem e dados no centro”, afirma Odilon Almeida, CEO da ACI em entrevista ao Estado de S. Paulo.
O relatório indica que iniciativas como o Pix, que permite que transferências ocorram em segundos, deixa a economia mais ágil e eficiente, tendo um impacto positivo no crescimento.
