O Pix, sistema desenvolvido pelo Banco Central brasileiro, poderá ser internacionalizado entre 2024 e 2025. Com sede na Suíça, o Banco de Compensações Internacionais (BIS, na sigla em inglês) já está realizando alguns testes, unindo a forma de pagamento em uma plataforma transfronteiriça.
Este tipo de transação traz a possibilidade de transferência para mais de 60 países, permitindo gastos no exterior sem o cartão de crédito, pagamentos de hospedagens por meio do pix e transferências para diversos países.
De acordo com Jean Marc Sasson, Head da área de Regulação e Novas tecnologias do Lima Feigelson Advogados, as vantagens do Pix são diversas, como a redução de custos, agilidade nas transações, integração de dados, segurança nas operações e redução do uso de cédulas.
“A estrutura se baseará em um software chamado Nexus Gateway, que servirá de conector central para o acoplamento de todos os sistemas de pagamentos instantâneos mundial e trocar informações entre si. Há um esforço global de incrementar e tornar mais eficientes os pagamentos transfronteiriços, geralmente custosos, que sofrem com questões de rastreabilidade, sobretudo relacionadas à lavagem de dinheiro”, afirmou Sasson sobre o Pix internacional.
Pix lidera pagamentos no Mercado Pago e supera boletos
O Pix é a principal forma de pagamentos à vista no Mercado Pago, de acordo com dados divulgados pelo Mercado Livre (MELI34) nesta quarta-feira (16). Segundo o site “Infomoney”, o sistema de pagamentos desenvolvido pelo BC representa 80% dos pagamentos realizados “à vista” na empresa.
Já os pagamentos com boleto representam 20%, portanto, 4 em cada 5 pagamentos à vista são feitos via Pix. De acordo com o portal, os dados foram divulgados para comemorar os dois anos do lançamento do sistema.
De acordo com a matéria do “Infomoney”, o Mercado Livre informou que cerca de 75% dos usuários do Pix concluem o pedido contra 50% do boleto (isso significa que metade das compras feitas via boleto não são concluídas, por diversos motivos).