Pix bate recorde com mais de 100 mi de transações em um dia

O novo recorde do Pix coincidiu com o último dia para o pagamento da 2ª parcela do 13° salário

O Pix superou a marca de 100 milhões de transações em apenas 24 horas. Somente na última terça-feira (20), foram realizadas 104,1 milhões de transferências via Pix para usuários finais. O último recorde havia sido registrado em 30 de novembro, com 99,4 milhões de transações em apenas um dia.

Um dos grandes motivos para esse recorde seria o volume que coincidiu com a data limite para o pagamento da segunda parcela do décimo terceiro salário. Apesar da alta demanda, o funcionamento do Pix não foi afetado ao longo do dia.

Criado em novembro de 2020, o Pix já se tornou o meio de pagamento mais utilizado no Brasil e acumula 143,3 milhões de usuários, dos quais 131,6 milhões são pessoas físicas e 11,7 milhões são pessoas jurídicas.

Em setembro deste ano, o Pix superou a marca de R$ 1 trilhão movimentados por mês.

Pix internacional pode ser realidade em 2024

O Pix, sistema desenvolvido pelo Banco Central brasileiro, poderá ser internacionalizado entre 2024 e 2025. Com sede na Suíça, o Banco de Compensações Internacionais (BIS, na sigla em inglês) já está realizando alguns testes, unindo a forma de pagamento em uma plataforma transfronteiriça.

Este tipo de transação traz a possibilidade de transferência para mais de 60 países, permitindo gastos no exterior sem o cartão de crédito, pagamentos de hospedagens por meio do pix e transferências para diversos países. 

De acordo com Jean Marc Sasson, Head da área de Regulação e Novas tecnologias do Lima Feigelson Advogados, as vantagens do Pix são diversas, como a redução de custos, agilidade nas transações, integração de dados, segurança nas operações e redução do uso de cédulas. 

“A estrutura se baseará em um software chamado Nexus Gateway, que servirá de conector central para o acoplamento de todos os sistemas de pagamentos instantâneos mundial e trocar informações entre si. Há um esforço global de incrementar e tornar mais eficientes os pagamentos transfronteiriços, geralmente custosos, que sofrem com questões de rastreabilidade, sobretudo relacionadas à lavagem de dinheiro”, afirmou Sasson sobre o Pix internacional.