Lançado pelo BC (Banco Central) no final de 2020, o Pix se tornou um fenomeno entre os brasileiros. O sistema permite realizar pagamentos de forma instantanea, a qualquer hora, e já tem mais de 160 milhões de usuários. Os planos atuais visam a globalização.
De acordo com o Valor Econômico, no decorrer das reuniões do G-20 – grupo das 20 maiores economistas mundiais – em São Paulo, nesta semana, o BC aproveitou para levantar a discussão quanto a fazer dos pagamentos entre fronteiras mais rápidos e baratos. Da mesma maneira que o Pix.
O banco considera que sua criação seria uma resposta à questão. No momento, o Pix já é o metodo favorito de pagamento dos brasileiros, deixando para trás as diferentes opções com cartões. Logo, a América Latina, Europa e África têm demeonstrado interesse e tentado entender o que levou ao sucesso da plataforma, segundo o veículo de notícias.
Acordos para conexão do Pix com plataformas ao redor do mundo já são consideradas pelo BC. Dessa forma, seria possível que o sistema fosse além das fronteiras nacionais. A Itália também estuda e demonstra interesse no sistema.
Em entrevista, uma das criadores do Pix, Mayara Yano, disse que “muitas jurisdições nos procuraram para explicar a infraestrutura, seu design e seu sucesso”.
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Pix instiga curiosidade no mundo
De acordo com o Valor, o BIS (Banco de Compensações Internacionais) chegou a publicar um estudo de caso abordando o tema, em 2023. Além disso, ele pretende conectar o sistema de pagamento por meio do Nexus, um projeto próprio.
Este projeto está em fase de teste em países asiáticos. O Nexus também é uma plataforma que visa a facilidade nas trnasações transfronteiriças instantâneas, segundo o BIS. Enquanto isso, o BC enxergar um “caminho promissor’ para que o Pix alcance um nível global além dos acordos bilaterais, segundo Yano.
Entre países vizinhos ao Brasil, como a Argentina e o Chile, que recebem muitos brasileiros, algumas findtechs e bancos regionais já esperimentam permitir o pagamento de contas de restaurantes e hotéis com o Pix.
Segundo o jornal, os brasileiros, através de um QR code, vinculado à carteira digital, ou outro processador, conseguem pagar em reais. Na conclusão deste intermédio, as empresas recebem instantaneamente em moeda nacional, dólares norte-americanos, ou moeda estável.
“O Pix desempenhou um papel fundamental na inclusão financeira de milhões de brasileiros”, disse Campos Neto durante discurso de abertura da presidência do Brasil no G-20 em dezembro.
