A quantidade de transações feitas com Pix já supera o número de operações realizadas com cartão de crédito e débito. Essa foi a primeira vez que o pagamento instantâneo assumiu a liderança entre os instrumentos mais utilizados, segundo dados do Banco Central, referentes ao quarto trimestre de 2021.
Segundo especialistas, o Pix deve continuar avançando, no entanto, ainda existem alguns fatores ligados, por exemplo, a segurança e tecnologia, que podem limitar esse crescimento.
Grande parte das transações continuam sendo através das transferências entre pessoas físicas.
De acordo com o BC, no último trimestre de 2021, a instituição registrou 3,89 bilhões de transações feitas com o Pix, contra 3,8 bilhões de outros meios de pagamento.
Com isso, o resultado representa um avanço de 34%, comparado com o terceiro trimestre de 2021.
Já nos cartões, as movimentações também cresceram, mas em ritmo menor. Foram 3,85 bilhões no débito, alta de 9%, e 3,73 bilhões no crédito, avanço de 12%.
Os pré-pagos avançaram 20%, para 1,92 bilhão de operações. Ainda segundo autoridade monetária, desde o lançamento do Pix, em novembro de 2020, quem mais perdeu espaço foram as modalidades de transferência, como TED, DOC e intrabancárias.
No último trimestre, foram 294 milhões de operações por meio de TED, por exemplo, uma queda de quase 50% em um ano.