Produção avança

PMI industrial global recua em abril, mas Brasil é destaque de alta

Dois componentes do PMI — produção e encomendas — mostraram expansão, enquanto os estoques de compras caíram.

Foto: Pexels
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A indústria global continuou a expandir em abril, apesar de o PMI (Índice de Gerente de Compras) ter registrado uma queda de 50,6 em março para 50,3 em abril. Os dados são do indicador composto produzido pelo JPMorgan em parceria com a S&P Global Market Intelligence.

O PMI permaneceu acima da marca neutra de 50,0 pelo terceiro mês consecutivo.

A pesquisa indica que o aumento das novas encomendas e uma leve expansão nos volumes do comércio internacional impulsionaram o crescimento moderado no mês.

Além disso, houve sinais de aumento das pressões sobre os preços, com os custos dos fatores de produção e os custos de vendas acelerando.

Dois componentes do PMI — produção e encomendas — mostraram expansão, enquanto os estoques de compras e os prazos de entrega dos fornecedores apresentaram queda.

A produção aumentou tanto nas indústrias de bens de consumo como nas de bens intermediários. Segundo o “InfoMoney”, em abril, a produção de bens de capital contraiu pela primeira vez em três meses.

A China, EUA, Índia e o Brasil estiveram entre os maiores países industrializados que apresentaram expansão da produção. A produção teve alta em 16 das 32 nações da pesquisa.

PMI industrial da zona do euro recua para 45,7 em abril

Os dados mais recentes do PMI (Índice de Gerentes de Compras) industrial da zona do euro revelam uma queda, passando de 46,1 em março para 45,7 em abril, de acordo com informações divulgadas pela S&P Global e pelo banco HCOB nesta quinta-feira (2). 

Esse resultado marca o 22º mês consecutivo em que a atividade industrial na região da moeda comum permanece abaixo do patamar de 50, o que indica uma situação de contração em vez de expansão.

Embora o resultado tenha ficado um pouco acima dos 45,6 esperados pelo consenso LSEG de analistas para o PMI industrial da zona do euro, a pesquisa apontou para algumas tendências consistentes em nível nacional na região durante abril. 

As regiões meridionais da zona do euro continuaram apresentando um desempenho mais robusto, com destaque para o crescimento observado na Grécia e na Espanha.