Jerome Powell, presidente do Fed (Federal Reserve), afirmou nesta segunda-feira (15), que, definitivamente, concluirá toda a meta de seu atual mandato de liderança da instituição que corresponde ao banco central dos EUA.
Powell esteve em evento do Clube Econômico de Washington, D.C., onde foi questionado se cumprirá seu mandato no Fed, ao que ele respondeu que “sim”. O encargo está previsto para ser encerrado em maio de 2026.
A perspectiva de que Donald Trump, ex-presidente dos EUA e, agora, candidato à presidência novamente, vença a corrida eleitoral contra Joe Biden este ano, levantou dúvidas quanto ao futuro de Powell como chefe do Fed, de acordo com o “Suno”.
Trump tem um histórico longo de críticas às ações e movimentações de política monetária do banco central norte-americano.
Durante o evento, o dirigente da instituição também falou sobre os dados econômicos do 2TRI24 no país, afirmando que eles deram aos formuladores de políticas maior confiança de que a inflação está caminhando à meta de 2%, o que abre possibilidades para cortes na taxa de juros no curto prazo.
Mesmo não levantando uma mensagem específica sobre o momento dos cortes de juros, Powell destacou as três últimas leituras de inflação nos EUA.
“Não ganhamos confiança adicional no 1º trimestre, mas as três leituras do 2º trimestre, incluindo a da semana passada, acrescentam um pouco de confiança”, disse ele.
Powell diz estar “bastante confiante” no caminho da inflação
Jerome Powell, o presidente do Fed (Federal Reserve), voltou a apontar a necessidade de mais confiança no fato de que a inflação segue um caminho saudável à meta de 2%, mas indicou estar “bastante confiante” de que essa convergência ocorrerá.
Powell também afirmou que a política monetária dos EUA está restritiva, “mas não intensamente restritiva”, além de ter ressaltado os gastos públicos como “parte da história de inflação”.
O presidente do Fed esteve em sabatina na Câmara dos Representantes dos EUA, nesta quarta-feira (10), quando teceu as declarações. Powell participou de audiência no Senado na terça-feira, e, na nova sessão, repetiu o discurso.
O dirigente afirmou que o Fed precisa ter mais atenção ao mercado de trabalho e defendeu o uso do PCE (deflator de gastos com consumo) como métrica de inflação preferida do Banco Central norte-americano.