EUA

Powell não acha apropriado cortar taxa de juros

"Podemos esperar porque a economia está forte e vemos alguns sinais de redução da inflação", afirmou Powell.

Foto: Divulgação
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O presidente do Fed (Federal Reserve, banco central dos EUA), Jerome Powell, declarou nesta sexta-feira (29) que os dirigentes não acham apropriado cortar as taxas de juros até terem certeza de que as taxas de juros estão em queda sustentada.

Powell reforçou o objetivo de chegar à estabilidade de preços em 2% e que, no momento, há riscos de ambos os lados.

“Se cortarmos cedo demais, podemos provocar repique da inflação e não queremos isso. Por outro lado, esperar demais pode trazer riscos à atividade econômica”, disse ele.

Além disso, o presidente do Fed manteve o discurso de que a política monetária está “bem posicionada” para atuar em diferentes cenários. Por esse motivo, o FOMC (Comitê Federal de Mercado Aberto) não tem necessidade de acelerar a flexibilização.

“Podemos esperar porque a economia está forte e vemos alguns sinais de redução da inflação”, afirmou Powell.

Fed: Powell não quer datar corte de juros

Jerome Powell, presidente do Fed (Banco Central dos EUA), declarou na quarta-feira (20) que a taxa de juros está num patamar apropriado para o momento. Segundo ele, ela será reduzida quando a economia começar a evoluir.

Powell também admitiu que as perspectivas econômicas são desreguladas. Desta forma, se for necessário, os diretores do Fed estão preparados para manter o intervalo atual por mais tempo.

“O Comitê não espera que seja apropriado reduzir o intervalo da meta até que ganhe confiança de que a inflação está descendo de forma sustentável para 2%. É claro que estamos empenhados em ambos os lados do nosso duplo mandato e um enfraquecimento inesperado no mercado de trabalho poderia justificar uma resposta na política”, declarou.

Fed mantém taxa de juros dos EUA entre 5,25% e 5,50%

Fed, banco central norte-americano, anunciou, na quarta-feira (20), a manutenção das taxas de juros nos EUA no intervalo entre 5,25% e 5,50%.

Foi a 5ª reunião seguida que o Fed optou por aguardar mais dados macroeconômicos para iniciar a flexibilização da política monetária.

Em comunicado, os diretores da instituição destacaram que não pretendem reduzir a meta até que estejam seguros de que inflação está “evoluindo de forma sustentável para 2%”.