País 'vai bem'

Presidente da ApexBrasil: ‘Ninguém sente falta do Posto Ipiranga [Paulo Guedes]’

“No governo anterior, havia um ‘Posto Ipiranga’ que dizia resolver tudo. Mas ninguém sente falta”, afirmou executivo

Presidente da ApexBrasil, Jorge Viana /Foto: José Cruz/Agência Brasil
Presidente da ApexBrasil, Jorge Viana /Foto: José Cruz/Agência Brasil

O presidente da ApexBrasil (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos), Jorge Viana, comentou sobre a elevação do rating do Brasil pela Moody’s, dizendo que o País “vai bem” e que ninguém sente falta do “Posto Ipiranga”. Sua fala se refere ao apelido que o ex-presidente Jair Bolsonaro deu ao seu ministro da Economia, Paulo Guedes.

“No governo anterior, havia um ‘Posto Ipiranga’ que dizia resolver tudo. Mas ninguém sente falta do ‘Posto Ipiranga’”, afirmou o presidente da ApexBrasil, de acordo com a revista “Istoé”.

O executivo exaltou a decisão da Moody’s, declarando que o reconhecimento da agência de classificação de risco reflete a melhora da economia nacional.

De acordo com ele, muita gente não compreende a importância de um país conseguir o selo de bom pagador das agências internacionais, mas é necessário explicar que o “investment grade” é essencial, porque grandes fundos internacionais, especialmente pela sua complexidade, não podem investir em países sem o selo.

Alckmin apresentou nova política industrial, envolvendo ApexBrasil

governo lançou, em janeiro deste ano, a nova política industrial do País, com vigência até 2033. Denominada ‘Nova Indústria Brasil’, a proposta será apresentada pelo vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Geraldo Alckmin, ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

A finalidade da nova política é fortalecer a indústria brasileira, possibilitando que ela retome seu papel de impulsionadora do crescimento econômico. “O fortalecimento da indústria brasileira é chave para o desenvolvimento sustentável do Brasil, dos pontos de vista social, econômico e ambiental”, diz o documento que detalha a nova política.

De acordo com o governo, o Brasil passou a enfrentar um “processo de desindustrialização precoce e acelerado, a partir dos anos 1980, com primarização da estrutura produtiva e encurtamento e fragilização dos elos das cadeias”. Outro problema, ainda segundo o governo, seria o fato de as exportações do país estarem concentradas em “produtos de baixa complexidade tecnológica, limitando os ganhos de comércio do Brasil”.