O IBC-Br (Índice de Atividade Econômica do Banco Central), considerado uma prévia do PIB (Produto Interno Bruto), registrou alta de 0,80% em abril na comparação com março, já descontados os efeitos sazonais. O dado foi divulgado nesta segunda-feira (19) pela autoridade monetária.
A expansão em abril sucede uma queda de 0,36% registrada em março, conforme os dados revisados. Com o avanço, o índice atingiu o maior patamar desde novembro do ano passado, refletindo uma recuperação parcial da atividade econômica.
Na comparação com abril de 2024, a alta foi de 4,17%, mostrando uma aceleração frente ao acumulado dos 12 meses anteriores.
O setor agropecuário continua puxando o índice, com expansão de 7,19% nesse período, seguido pela indústria (3,23%) e pelos serviços (3,90%). Os impostos agregados à atividade econômica também subiram 5,45%.
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No ano, ritmo ainda moderado
Apesar da alta no mês e da boa performance em 12 meses, o desempenho trimestral dessazonalizado (comparado ao trimestre anterior) aponta uma alta de 1,29%, o que indica um ritmo de crescimento mais contido.
Especialistas avaliam que o consumo das famílias segue resiliente, mas que há efeitos de desaceleração em alguns segmentos, como o industrial.
Na comparação com abril de 2024, o IBC-Br registrou crescimento de 3,5%. Já no acumulado em 12 meses, o avanço foi de 4,2%, segundo dados não dessazonalizados divulgados pelo Banco Central. Os números refletem uma trajetória de recuperação gradual da atividade econômica ao longo do último ano.
IBC-Br como termômetro do PIB
Embora o IBC-Br não substitua o PIB calculado pelo IBGE, ele é amplamente utilizado pelo mercado como uma sinalização antecipada do comportamento da economia brasileira. O resultado de abril aumenta a expectativa de um segundo trimestre positivo para o PIB, que será divulgado em agost
