Previdência privada contempla sustento de 3% dos aposentados no Brasil

Pesquisa da Anbima também revelou que INSS é fonte de renda de 92% do grupo

A Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais) atestou que apenas 3% dos aposentados brasileiros usam a previdência privada para parte de sua renda.

A instituição alcançou esse resultado por meio da pesquisa Raio X do Investidor Brasileiro divulgada pela “Agência Brasil” neste sábado (14), que coletou dados sobre a previdência privada e social no País.

De acordo com o censo realizado em parceria com o Datafolha, o INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) é fonte de renda de 92% dos aposentados no Brasil.

A Anbima também confirmou que a porcentagem de aposentados que têm o sustento proveniente de salários próprios e de empresas, é a mesma dos que recorrem à previdência privada: 3%.

Com isso, o número de aposentados que ainda trabalham no Brasil é muito semelhante aos que realizaram a previdência no setor privado.

A pesquisa afirmou que 2% dos aposentados têm renda derivada de apoio de filhos e familiares, além dos 1% restantes que possuem recursos de pensões, e aluguéis de imóveis.
 

Classe social também foi pilar para pesquisa sobre Previdência Privada

Foi constatado também que para as pessoas de classe A e B, o INSS contempla 94% do número total de aposentados, enquanto para as classes C, e D/E, a porcentagem é bem semelhante, de 93% e 89%, respectivamente.

Já na previdência privada, as classes mais adeptas são A e B, com 8%. Enquanto isso, a classe C tem 3%, e as classes D/E, 1%.

Com isso, a Anbima constatou que 67% dos entrevistados alegaram que as despesas aumentaram após a aposentadoria.

Para as classes C e D/E, essa percepção foi maior, com índices de 69% e 70%, respectivamente, e para a A/B, 59%.

Na entrevista, 43% dos aposentados disseram que a vida financeira no geral ficou pior do que no período anterior à aposentadoria. 

O índice ainda aumenta para a classe C, um dos grupos menos adeptos à previdência privada, e os percentuais contrastam com a expectativa dos não aposentados: somente 22% deles acreditam que a vida financeira será pior quando pararem de trabalhar.

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