O ministro da Economia, Paulo Guedes, declarou nesta terça-feira que a privatização da Petrobras não está na agenda, após o anúncio do Governo Federal sobre a substituição do presidente da Petrobras.
A indicação para o cargo foi encaminhada para o consultor Adriano Pires para a presidência da estatal, conhecido como defensor histórico da paridade de preços da Petrobras em relação às cotações internacionais, e já defendeu a privatização da companhia.
A escolha do economista Adriano Pires como próximo presidente da Petrobras foi um alívio no Ministério da Economia, uma vez que o chefe da pasta economica queria seu secretário Caio Paes de Andrade como o presidente da estatal. No entanto, a escolha por Pires foi interpretada como uma boa “terceira via” nos corredores da Economia.
Por outro lado, apesar de compartilharem dos mesmos valores em torno da política de preços da estatal e da alternativa pela criação de um fundo de estabilização do preço dos combustíveis, Pires já criticou os posicionamentos de Guedes a respeito da matriz energética brasileira.