A produção industrial brasileira registrou um aumento de 1,1% em dezembro em comparação com o mês anterior, marcando o quinto mês consecutivo de crescimento e ganhando impulso em relação ao avanço de 0,7% (dado revisado para cima) observado em novembro, conforme revelado pela Pesquisa Industrial Mensal (PIM) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgada nesta sexta-feira (2).
Ao encerrar 2023, o índice apresentou uma alta de 0,2%, revertendo a queda de 0,7% registrada em 2022. O resultado de dezembro superou as expectativas do consenso de analistas, que projetava um aumento de 0,3% no mês. As previsões para o ano eram de uma elevação de 0,1%.
Na transição de novembro para dezembro, três das quatro grandes categorias econômicas e 14 dos 25 ramos industriais analisados pelo IBGE apresentaram crescimento na produção.
Notícias Relacionadas
Ajuste fiscal
Lula e Haddad apresentam corte de gastos a Lira e Pacheco
Posteriormente, as medidas também serão apresentadas aos líderes governistas em outra reunião com Haddad e Alexandre Padilha
Brasil
BTG: cenário econômico mais adverso exige ajustes fiscais, diz Mansueto
“A trajetória é de alta de juros e inflação. No início do ano, o mercado projetava uma inflação de 3,5%, mas estamos caminhando para algo próximo de 5%”, disse economista-chefe
Preços ao produtor no Brasil caíram 4,98% em 2023
Em dezembro, o Índice de Preços ao Produtor (IPP) no Brasil registrou uma queda de 0,18% em relação a novembro. Como resultado, encerrou o ano passado com um recuo de 4,98%, representando a variação negativa mais intensa acumulada em um encerramento de ano desde o início da série histórica em 2014, conforme divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em 2022, o IPP havia registrado uma alta acumulada de 3,16%.
No acumulado do ano até dezembro de 2023, as atividades que apresentaram as maiores variações negativas no IPP foram, outros produtos químicos (-17,25%); refino de petróleo e biocombustíveis (-15,45%); papel e celulose (-15,23%) e metalurgia (-9,77%).
No acumulado do ano para a indústria geral até dezembro de 2023, as principais influências negativas no IPP foram provenientes de refino de petróleo e biocombustíveis (-1,85 ponto percentual); outros produtos químicos (-1,51 p.p.); metalurgia (-0,60 p.p.) e alimentos (-0,60 p.p.).
