Aproximadamente um terço dos executivos do varejo e consumo brasileiro acreditam que os negócios do segmento devem se manter viáveis economicamente por 10 anos, no máximo, aponta o resultado da pesquisa realizada pela PwC Brasil.
Esta foi a 27º edição da pesquisa Global CEO Survey e ao todo 4,7 mil pessoas em cem países, incluindo o Brasil, foram entrevistadas. De acordo com o levantamento, o destaque para os CEOs do País é a necessidade de se reinventar nos negócios para assim conseguir a viabilidade das empresas a longo prazo.
De acordo com o Valor Econômico, 30% do total de entrevistados do setor apontaram que o negócio será economicamente viável por 10 anos. Comparado ao ano passado, esse resultado apresenta avanço de 1 ponto percentual. Enquanto isso, com recorte para todos os setores da economia brasileira, essa percepção subiu de 33% para 41% este ano.
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O que mais diz a pesquisa da PwC
Luciana Medeiros, sócia e líder de consumo e varejo da PwC, destaca que o setor tem maior grau de resiliência se comparado aos demais segmentos e outras economias mundiais. Para 47% dos executivos, o mercado dos EUA é muito relevante para suas empresas, enquanto a Argentina vem logo depois com 30% e a China com 20%.
A principal preocupação apontada por 30% dos entrevistados de varejo e consumo e 31% do empresariado brasileiro, para os próximos 12 meses, é a estabilidade macroeconômica.
Logo depois vem a inflação, destacada por 20% dos varejistas e 295 das empresas em geral, segundo o Valor. “Apesar de haver uma preocupação com a inflação, na indústria de consumo, começa a ser uma preocupação um pouco menor em relação ao ano passado. Segue como um tópico importante, mas menos do que nas demais empresas do Brasil”, afirma Luciana Medeiros.
A pesquisa da PwC mostra ainda que os riscos cibernéticos ocupam a terceira posição dentre as preocupações dos CEOs. Entre os executivos do varejo a porcentagem foi de 27%, já na média de todos os setores econômicos do País foi de 25%.
