O Goldman Sachs, grupo financeiro multinacional, diz acreditar que o dólar e os demais ativos domésticos têm espaço para se recuperar até o fim do ano e “podem ter performance melhor que a média dos pares”.
Segundo o Valor Econômico, o chefe da área de mercados emergentes e investimentos globais do Goldman Sachs em Nova York, Caesar Maasry, avalia que além das questões locais, o cenário externo foi o que prejudicou o real e os emergentes no geral. Porém, conforme o executivo, esse movimento deve perder força nos próximos meses ajudado por questões como a assimilação da redução do volume de compras de ativos pelo Federal Reserve, sistema de bancos centrais dos Estados Unidos, que parace “bem telegrafado” neste momento.
Maarsy falou também que as eleições no Brasil, junto à perda de dinamismo da economia mundial em 2022, indicam que a janela de oportunidades deve terminar em dezembro.
“Se olharmos para o padrão de comportamento dos estrangeiros em relação aos pleitos na região nos últimos anos, fica bem claro que eles se tornam mais hesitantes em colocar seu dinheiro nessas economias antes do resultado final. Então, dado que esta é uma eleição bem importante, espero um comportamento bem parecido”, declarou.