O volume de vendas no comércio varejista nacional subiu 1,2% em julho deste ano, ante o mês anterior, representando um recorde na série histórica iniciada em 2000, como sinalizou a Pesquisa Mensal do Comércio (PMC) nesta sexta-feira (10).
No 2021, o varejo acumula um crescimento de 6,6%, já nos últimos 12 meses até julho, a crescente é de 5,9%. A média móvel trimestral avançou 1,1%, se comparado com a de um ano antes.
“Apesar do avanço, o movimento intrasetorial do comércio é muito heterogêneo. Algumas atividades ainda não conseguiram recuperar as perdas na pandemia, como é o caso de equipamentos e material para escritório, que ainda está 26,7% abaixo do patamar pré-pandemia, ou combustíveis e lubrificantes, que está 23,5% abaixo”, explicou Cristiano Santos, analista da PMC.
Em relação a séries sem ajuste sazonal, o avanço é de 5,7% se comparado com julho de 2020, sendo esta a quinta taxa positiva consecutiva. O acumulado do ano chegou a 6,6% e dos últimos 12 meses se manteve estável, a 5,9%.
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Das oito atividades pesquisadas, cinco apresentaram altas no mês. O destaque foi para os artigos pessoais e domésticos, “Vemos uma trajetória de recuperação dessa atividade, que acaba por fazer grandes promoções e aumentar a sua receita bruta de revenda, num novo momento de abertura e maior flexibilização do isolamento social, o que gera maior aumento da demanda”, elucida o analista.
O PMC é um indicador que permite acompanhar o comportamento do comércio varejista no Brasil. A pesquisa foi iniciada em 1995, mostrando os resultados da variação do volume e receita nominal de vendas para o comércio interno.
