A Rede D’Or (RDOR3) divulgou nesta terça-feira (13) que reportou um lucro de R$ 971,6 milhões no segundo trimestre de 2024. O valor representa um crescimento de 233,5% em relação aos R$ 291,4 milhões registrados no segundo trimestre de 2023.
Seguindo a mesma base comparativa, as receitas da Rede D’Or (RDOR3) cresceram 7,7%, para R$ 12,5 bilhões. A companhia registrou uma receita de R$ 7 bilhões, um crescimento de 9,1%, enquanto a SulAmérica teve uma receita de R$ 7,4 bilhões, alta de 70,9% no ano. Os abatimentos e as eliminações das duas companhias somaram R$ 1,67 bilhão.
O faturamento de serviços hospitalares avançou 5,7%, para R$ 5,33 bilhões, impulsionado pela expansão das operações, com elevação no número de leitos e maior volume de pacientes, conforme relatório da empresa.
As receitas de seguros totalizaram R$ 7,36 bilhões, equivalente a um crescimento anual de 10,9%, impulsionado pelos planos de saúde e odontológicos, que tiveram um aumento no ticket médio em comparação ao mesmo período do ano anterior.
O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ficou em R$ 2,2 bilhões, equivalente a uma alta anual de 21,9%. A margem Ebitda cresceu 15,5%.
A taxa de ocupação dos leitos hospitalares da Rede D’Or ficou em 84,4%, o maior patamar já apresentado na série histórica da companhia e 1,4 p.p. (ponto percentual) superior à ocupação apurada no segundo trimestre do ano passado. Segundo o “Valor”, a Rede D’Or teve 757,6 mil diárias de internação (paciente-dia) em seus hospitais, valor que representa uma alta de 4,5% na comparação anual.
Rede D’Or (RDOR3): Carlyle vende cerca de R$ 2 bi em ações da empresa
O Carlyle vendeu recentemente uma fatia relevante de sua participação na Rede D’Or (RDOR3). A operação foi um block trade coordenado pelo BofA (Bank of America). O fundo negociou um total de 69 milhões de ações a R$ 29,44, movimentando aproximadamente R$ 2 bilhões.
Com a transação, o Carlyle praticamente zerou sua posição na Rede D’Or (RDOR3), que era de 3,2%.
O preço negociado representa uma valorização de cerca de 39% em relação à cotação mínima atingida pelo papel em março de 2023 (R$ 21,10), mas um desconto de 5% em comparação com o fechamento da véspera, conforme antecipado pelo “Pipeline”.