O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta quarta-feira (1º) o aumento dos preços ao produtor no Brasil em 2,16% em outubro, em decorrência da elevação nos custos do refino de petróleo. Os resultados refletem o maior aumento durante os últimos seis meses.
O resultado do décimo mês do ano leva o índice a acumular em 12 meses avanço de 28,83%. Em comparação com setembro, o Índice de Preços ao Produtor (IPP) havia subido 0,25%, sendo que outubro ganha destaque, uma vez que é o mais forte desde abril.
Ainda de acordo com levantamento do IBGE, entre as 24 atividades analisadas, apontou que 22 apresentaram alta em outubro, com destaque para refino de petróleo e produtos de álcool (7,14%). A atividade acumula no ano alta 60,38%, a maior taxa para outubro desde o começo da série histórica, em 2014.
O gerente da pesquisa, Alexandre Brandão explica: “Essa taxa é reflexo da variação do óleo bruto de petróleo, cujo preço vem aumentando no mercado internacional”.
O Índice de Preços ao Produtor (IPP) é um indicador de inflação que mede a variação nos preços médios recebidos pelos produtores nacionais de bens e serviços. É um indicador antecedente da inflação ao consumidor, um dos principais componentes da inflação geral.