Economia

Reforma Tributária: Lira e Pacheco querem aprovar texto nesta semana

Relator apresentará o parecer na quinta-feira (14)

Os presidentes da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL) e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG) vão se reunir nesta semana para acelerar a aprovação da Reforma Tributária no Congresso Nacional.

Segundo “O Globo”, durante reunião de líderes dos partidos na residência oficial da presidência da Câmara nesta terça-feira (12), os deputados decidiram avançar com a proposta, após discussão de vários pontos do parecer do relator Aguinaldo Ribeiro (PP-PB).

Ficou acertado que o relator apresentará o parecer na quinta-feira (14) e a previsão é que o plenário da Câmara dos Deputados aprove a proposta em dois turnos no mesmo dia. Se tudo der certo, a Reforma Tributária poderá ser promulgada em sessão solene das duas Casas ainda nesta semana. Tudo vai depender do acerto entre Lira e Pacheco.

Também ficou acertado que haverá sessão deliberativa na sexta-feira (15), na segunda-feira (18) e sexta (22) da próxima semana.

Segundo interlocutores, para facilitar a votação da proposta na Câmara, a tendência é que o relator mantenha boa parte das mudanças aprovadas pelo Senado no texto enviado pela Câmara.

Alckmin: Reforma Tributária fará PIB crescer 12% em 15 anos

O presidente ministro do Desenvolvimento, da Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, afirmou na semana passada que a reforma tributária tem capacidade de impulsionar o crescimento do Brasil nos próximos anos.

“Essa é uma reforma que pode fazer, em 15 anos, o PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro crescer em 12%. Ela traz eficiência econômica e ajuda enormemente a economia”, destacou o presidente em exercício.

Alckmin participa nesta segunda-feira (4) do 28º Encontro Anual da Indústria Química (Enaiq) 2023, evento tradicional do setor químico promovido pela Abiquim.

Alckmin destacou também a importância da transição da tributação na origem para a tributação no destino, o que eliminará a guerra fiscal entre os Estados.

O vice-presidente também apontou alguns parâmetros macroeconômicos que trarão mais competitividade à indústria brasileira. “O juro é alto, mas está em queda. Está caindo meio por cento em cada reunião do Copom”, disse, em referência à Selic, taxa básica de juros, que, no início do governo estava em 13,75% ao ano e, agora, está em 12,25% ao ano.

“A inflação também está em queda. Saiu de quase 6% para 4,7%. O risco Brasil baixou de 2,5% para 1,5%. o PIB está acima do esperado”, disse, citando ainda a queda do desemprego e a alta da B3.