De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta-feira (31), a renda média dos trabalhadores registrou um avanço de 0,8% no trimestre móvel encerrado em dezembro, em comparação com o trimestre móvel anterior (encerrado em novembro), atingindo o valor de R$ 3.032,00.
O instituto considerou essa variação como estabilidade. O rendimento médio real habitual dos trabalhadores representa a soma de todos os trabalhos.
Em relação ao mesmo trimestre de 2022, a renda média dos trabalhadores apresentou um aumento de 3,1% no trimestre encerrado em dezembro de 2023.
No mesmo período, a massa de rendimentos real habitualmente recebida por pessoas ocupadas em todos os trabalhos alcançou o montante de R$ 301,6 bilhões, marcando um novo recorde na série histórica. Esse número indica uma variação de 2,1% em relação ao trimestre móvel anterior (encerrado em novembro). Em comparação com o mesmo período de 2022, houve um aumento de 5%.
Notícias Relacionadas
Taxa de desemprego cai para 7,8% em 2023, menor patamar desde 2014
A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta-feira (31), revela que a taxa de desocupação no país atingiu 7,4% no 4º trimestre de 2023. Com isso, encerrou o ano em 7,8%. A população desocupada média ao longo do ano totalizou 8,5 milhões de pessoas em 2023, indicando uma queda de 1,8 milhões (17,6%) em relação a 2022.
De acordo com o IBGE, na comparação anual, a taxa média de desocupação apresentou uma diminuição de 1,8 ponto percentual em relação à média de 2022, que registrava 9,6% de desemprego.
As expectativas de 24 instituições financeiras e consultorias consultadas pelo Valor Data apontavam, em média, para uma taxa de desemprego de 7,5% ao final de 2023. As projeções variam de 7,3% a 7,9%. Se confirmada a variação mediana de 7,5%, essa será a menor taxa de desemprego em dezembro desde 2014, quando foi registrada uma taxa de 6,6%.
“O resultado anual é o menor desde 2014, confirmando a tendência já apresentada em 2022 de recuperação do mercado de trabalho após o impacto da pandemia da COVID-19”, afirmou o IBGE, em nota.
