Renda Fixa: curiosidades para saber antes de investir

Saiba mais sobre a categoria de investimentos predileta dos brasileiros 

Os investimentos em renda fixa são os mais procurados pelos brasileiros que buscam um porto seguro quando o assunto é o destino dos recursos.  São o ponto de partida para a maioria das pessoas no mundo dos investimentos e a segue sendo a categoria indicada para quem começa a formar uma reserva financeira. 

A renda fixa oferece uma série de investimentos, classificados em categorias conforme o tipo de rentabilidade. Os títulos prefixados possuem uma taxa de rentabilidade fixa e o investidor sabe exatamente quanto terá de dinheiro no futuro. Mas vale ressaltar que existem também os títulos pós-fixados. Neste caso, o rendimento será conhecido apenas futuramente. Esses títulos são ligados a algum índice, como o IPCA (inflação), a Selic (juros) ou o CDI (Certificado de Depósito Interbancário), que oscilam ao longo do tempo. Assim, é possível apenas fazer uma previsão sobre a remuneração na data do vencimento do título.  

Por isso, separamos algumas curiosidades sobre a renda fixa que você precisa saber antes de investir. 

Você está emprestando dinheiro para bancos, empresas ou o governo 

Ao investir em um título de renda fixa, você está emprestando dinheiro para um banco (no caso de um CDB), para uma empresa (no caso de uma debênture) ou para o governo (no caso dos títulos do Tesouro Direto). Eles usarão esses recursos para o pagamento de dívidas ou o reforço de caixa e te devolverão o dinheiro investido, corrigido por juros, em uma data determinada. 

Mesmo sendo incomum, é possível perder o dinheiro investido 

A maioria dos investimentos em renda fixa é garantida pelo FGC (Fundo Garantidor de Créditos),  uma espécie de seguro com limite de até R$ 250 mil por CPF e instituição financeira, caso a empresa ou o banco enfrentem problemas financeiros.  

Contudo, existem alguns investimentos que não têm esse tipo de proteção, como as debêntures (títulos de dívida privada) e as letras financeiras, emitidas pelos bancos. No caso desses tipos de investimentos, se o banco quebrar, o investidor ficará com as mãos abanando. Confira quais são os investimentos que são garantidos ou não pelo FGC: 

Investimentos de renda fixa garantidos pelo FGC:

LCI (Letra de Crédito Imobiliário);
LCA (Letra de Crédito do Agronegócio);
RDB (Recibo de Depósito Bancário); 
LC (Letra de Câmbio); 
CDB (Certificado de Depósito Bancário);
Poupança.

Investimentos de renda fixa que não são garantidos pelo FGC:

CRI (Certificado de Recebíveis Imobiliários); 
CRA (Certificado de Recebíveis do Agronegócio);
Letra financeira;
Debêntures.

Os títulos de renda fixa também podem se desvalorizar 

Não são só os investidores da bolsa de valores que enfrentam a volatilidades do mercado. Na renda fixa, investidores de títulos do Tesouro Direto ou de fundos de renda fixa também podem se deparar com desvalorizações dos ativos de vez em quando. No entanto, no caso dos títulos pré-fixados, o risco de um eventual prejuízo só ocorre se o investidor o vender antes do prazo de vencimento. Caso contrário, terá o retorno combinado no momento da aplicação. 

  

Não é preciso ser milionário para investir 

A maioria dos títulos de renda fixa exige aportes iniciais pequenos, ou simplesmente não estabelecem um piso mínimo, é o que acontece com a caderneta de poupança. Você pode investir em LCIs com um valor por volta de R$ 500, em LCAs, CRIs e CRAs com cerca de R$ 1 mil e no Tesouro Selic com um valor mínimo de R$ 31,33. 

  

É a categoria de investimentos predileta dos brasileiros 

A mais recente pesquisa elaborada pela ANBIMA (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais), informou que 48% dos brasileiros preferem montar uma reserva financeira sem riscos e somente 19% investem com o objetivo de ter um bom retorno financeiro. Durante essa busca por segurança, 88% dos poupadores apostam na caderneta de poupança. Atualmente, a poupança é um dos investimentos menos rentáveis do mercado, ao pagar apenas 70% da Selic (6,5% ao ano) mais a TR (Taxa Referencial), que está zerada.

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