Mesmo com os alertas de economistas de que mudanças disruptivas na política econômica dos EUA — como as propostas pelo presidente Donald Trump, empossado nesta segunda-feira (20) em Washington — poderiam afetar a economia global, os CEOs de grandes companhias estão otimistas.
Assim, 58% dos líderes entrevistados na 28ª edição da CEO Survey, da consultoria PwC, acreditam que haverá uma aceleração no crescimento econômico nos próximos 12 meses. Em comparação, na edição de 2024 da pesquisa, apenas 38% apostavam em um ritmo mais acelerado da economia.
Os resultados foram divulgados nesta segunda-feira (20), durante o Fórum Econômico Mundial, em Davos. O evento, que reúne a elite econômica global nos Alpes Suíços, coincidiu neste ano com a posse de Trump na presidência dos EUA.
Para o sócio-presidente da PwC no Brasil, Marcos Castro, os resultados da pesquisa indicam que as incertezas geopolíticas, que podem ser potencialmente agravadas pelo retorno do republicano à Casa Branca, não estão atrapalhando os negócios da maioria das grandes empresas.
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O executivo da PwC destaca que, além de propostas vistas como favoráveis ao setor privado, como alívios regulatórios e redução de tributos, há fatores que reforçam possíveis incertezas com o segundo mandato de Trump. As informações são da Exame.
Trump critica governo Biden por não administrar ‘crise em casa’
O recém-empossado presidente Donald Trump criticou o governo de Joe Biden em seu discurso inaugural por não “administrar uma crise simples em casa”. A crítica foi feita nesta segunda-feira (20), enquanto o ex-presidente estava sentado a poucos metros de distância do republicano.
“Agora temos um governo que não consegue administrar uma crise simples em casa e, ao mesmo tempo, tropeça em um catálogo contínuo de eventos catastróficos no exterior”, afirmou Trump, de acordo com a CNN.
Além disso, o presidente abordou o tema da imigração, um dos focos de seu novo governo, dizendo que a gestão Biden “não protege nossos magníficos cidadãos cumpridores da lei, mas oferece santuário e proteção para criminosos perigosos”.
