Após as enchentes que ocorreram no Rio Grande do Sul (RS) em abril, a ajuda do governo federal já soma R$ 39,1 bilhões, pelo menos. Segundo dados do Painel do Orçamento Federal, o valor chegou a esse nível com o reforço de R$ 15 bilhões em recursos para empréstimos a empresas afetadas.
O objetivo do Painel é transparecer a atuação do governo e ajudar a conter a pressão pela inclusão de novos programas de apoio. O governo não tem intenções de nega a ajuda necessária ao RS, segundo fonte do “Valor”.
Porém, o auxilio precisa ser parcimonioso, por que outras calamidades podem ocorrer e, sendo assim será cobrada tratamento isonômico, continuou.
A soma total crescerá logo, visto que a atual ainda não conta com um impacto de aproximadamente R$ 1,2 bilhão que vem do pagamento de dois salários mínimos aos trabalhadores do RS com carteira assinada.
Na área econômica do governo, técnicos já atuam para filtrar as diferentes iniciativas de ajuda ao RS, que surgem de dentro do próprio poder executivo federal.
De acordo com outra fonte do veículo de notícias, um critério é avaliar se a ação proposta seria adotada se o desastre tivesse ocorrido em outro local.
No entanto, outro técnico do governo disse que nada parece ser suficiente para ajudar o RS, porém, avalia-se que as iniciativas são bem intencionadas.
Indústria: recuo em maio foi potencializado por enchentes no RS
O movimento de recuo da indústria brasileira, comum ao mês de maio, foi agravado pelas enchentes no estado do Rio Grande do Sul (RS), disse a CNI (Confederação Nacional das Indústrias) na Sondagem Industrial, divulgada nesta quarta-feira (19).
No mês passado, o índice de evolução da produção industrial atingiu 47,4 pontos, ficando abaixo da linha média de 50, após dois meses de avanço da produção. Esse indicador tinha sido de 51,2 em abril e de 51 em março.
Na região sul, o índice atingiu 39,6 pontos em maio devido às fortes chuvas. Também houve recuo na produção do Sudeste, embora em menor magnitude.