O ministro da Casa Civil, Rui Costa, reiterou seu apelo por uma redução nas taxas de juros no país, provocando críticas adicionais ao BC (Banco Central) por parte do governo. Segundo sua avaliação, a diminuição das taxas de juros resultará no retorno do emprego, do crédito e do crescimento da produção industrial. As informações são do Estadão
“Está tudo dando certo e vai funcionar melhor ainda quando a taxa de juros cair, e quando todo mundo passar a colaborar com ministérios que têm função-meio”, declarou, em coletiva de imprensa após reunião ministerial na quinta-feira (15).
De acordo com ele, foram comemorados os indicadores econômicos favoráveis, citando a queda da inflação e queda do juro futuro. “Temos um ambiente extremamente favorável, otimismo econômico voltou, constatação óbvia, há um verdadeiro clamor da sociedade e empresários para redução dos juros”, disse.
CCR (CCRO3): expectativa é de redução de juros no Brasil, diz CEO
O CEO do Grupo CCR, o português Miguel Setas, teceu elogios ao BC (Banco Central) ao antecipar a crise inflacionária mundial aumentando a taxa básica de juros antes do resto do mundo.
“A Alemanha que tem uma das melhores economias do mundo tem a taxa de juros maior que a do Brasil”, afirmou o recém eleito diretor-presidente em conversa com o BP Money. “Entendemos que a expectativa daqui para frente é uma perspectiva positiva e de redução de juros”, continuou Setas.
No entanto, o executivo afirma que apesar da esperança de melhora na taxa, “o cenário agravado em termos de taxas não é tão favorável quanto tempos atrás, mas é preciso ver a longo prazo e aguardar sinais do Banco Central” afirmou o diretor do CCR.
O discurso de Setas concorda com as falas do presidente do BC, Roberto Campos Neto, há cerca de 15 dias atrás, quando pontuou ser a primeira crise mundial em que o Brasil e a taxa brasileira está abaixo da média mundial.