Segundo informações divulgadas por Mykhailo Podolyak, assessor do presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, a Rússia e a Ucrânia deram início as primeiras negociações a respeito do conflito nesta segunda-feira (28).
A fronteira Ucrânia-Belarus marcou o primeiro encontro das delegações de ambos países desde a invasão do governo russo na Ucrânia, na madrugada de quinta-feira (24).
A conversa entre as duas nações só está ocorrendo pois Zelensky debateu a questão com o presidente de Belarus, Aleksander Lukashenko, neste domingo (27).
De acordo com o gabinete do presidente ucraniano, Lukashenko garantiu que todos os aviões, helicópteros e mísseis permanecerão em solo ao longo da viagem, da reunião e do retorno da delegação ucraniana.
A região do leste europeu caminha para seu quinto dia de confrontos contra os russos, com explosões registradas na capital Kiev e na segunda maior cidade do país, Carcóvia, apesar da última apresentar menor ritmo, apontaram as Forças Armadas da Ucrânia.
O país europeu exige um “cessar-fogo imediato” e a retirada das tropas russas no território ucraniano.
Ameaça nuclear
Vale ressaltar que o presidente da Rússia, Vladimir Putin, ordenou que seus militares colocassem “as forças nucleares da Rússia em alerta máximo”, numa resposta às sanções impostas contra o país, momentos antes do encontro entre os dois países.
Para Putin, os países ocidentais estão implementando “sanções ilegítimas” contra a Rússia.
A Rússia detém o maior armamento nuclear do mundo, possuindo em seu poder aproximadamente 6,2 mil armas nucleares, segundo a ICAN (Campanha Internacional para a Abolição de Armas Nucleares).
Já a Ucrânia não possui nenhuma arma do tipo, uma vez que abriu mão do armamento nuclear quando a União Soviética foi desfeita, em 1991.