Economia

Santander (SANB11) estima Ibovespa a 160 mil ao final de 2024

A previsão do Santander representa um potencial de valorização de 23% frente ao fechamento da última sexta (15)

A equipe de estrategistas do Santander (SANB11), formada por Aline Cardoso, Luane Fontes e Guilherme Motta, destacou suas projeções para 2024 e projetou o Ibovespa a 160 mil pontos até o final de 2024. A previsão representa um potencial de valorização de cerca de 23% frente ao fechamento da última sexta-feira (15).

Em relatório, os analistas da instituição financeira explicaram que a crescente probabilidade de um “pouso suave” na economia dos EUA, o que poderá levar o Fed (Federal Reserve, o BC norte-americano) a reduzir as taxas no segundo semestre de 2024, impulsionará o Ibovespa.

Além disso, o Santander espera que a Selic, a taxa básica de juros, chegue a 9,5% ao ano em dezembro de 2024, antes os atuais 11,75%.

Os analistas da Santander ainda apontaram que o valuation do Ibovespa ainda é atrativo. O índice negocia agora a um múltiplo de preço/lucro futuro de 8 vezes, ainda um desvio padrão abaixo da média de 15 anos e nem sequer precificando o nível atual de rendimentos reais de 10 anos, segundo

Santander (SANB11) volta a aumentar previsão para o PIB brasileiro

Santander (SANB11) atualizou suas projeções e voltou a aumentar as estimativas do desempenho da economia brasileira em 2023 e 2024 para o crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) do Brasil.

Segundo relatório divulgado pelo banco, o país deve crescer 2,8% em neste ano, ante a projeção anterior de 2,5%. Para o ano que vem, a estimativa subiu de 1% para 1,2%.

“Do lado positivo, vemos agora uma dinâmica mais forte no mercado de trabalho – levando a revisões altistas nos serviços e no consumo das famílias. Adicionamos também um impulso fiscal maior, devido ao pagamento de precatórios. Por fim, um maior carregamento estatístico de 2023”, afirma o Santander.

“Do lado negativo, incorporamos os levantamentos divulgados pelo IBGE para a agricultura no próximo ano, o que resultou numa revisão para baixo na agropecuária”, prossegue o relatório.

De acordo com dados divulgados no início de dezembro pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o PIB do Brasil registrou uma leve alta de 0,1% no terceiro trimestre de 2023. O resultado confirmou a desaceleração da economia do País.