Juros do Brasil

Santander (SANB11): Selic deve crescer para 9% no fim de 2024

A Santander Asset entende que será necessário monitorar a evolução do quadro fiscal, bem como dos indicadores de atividade econômica.

Santander / Foto: Divulgação
Santander / Foto: Divulgação

A Santander Asset Management, do Santander (SANB11), elevou sua projeção para a Selic (taxa básica de juros). A nova estimativa foi de 8,5% no final de 2024 para 9%. Contudo, a gestora espera que em 2024 os juros cheguem a níveis mais baixos, retornando a 8,5%.

“O Copom reconheceu um ambiente mais desafiador em termos de mercado de trabalho e inflação de serviços. De fato, os resultados mostram uma taxa de desemprego historicamente baixa e ganhos salariais mais elevados, sugerindo um mercado de trabalho mais aquecido”, disseram analistas da Santander Asset, de acordo com o “Valor”.

Além disso, a gestora pontuou que “os dados recentes do IPCA não nos levam a alterar a projeção de 3,6% para 2024, porém sua composição está menos favorável”.

Em carta publicada nesta quarta-feira (3), a instituição reconhece que há possibilidade de um risco para cima em torno das projeções da taxa de juros para o fim deste ano, “com chance de o Copom, eventualmente, efetuar uma pausa no processo de redução dos juros”.

A partir daí, a Santander Asset entende que será necessário monitorar a evolução do quadro fiscal, bem como dos indicadores de atividade econômica e de inflação.

A gestora também elevou sua projeção para o PIB de 2024 para 2,2%. Contudo, manteve sua expectativa de que o indicador avance 2% em 2025. Por outro lado, a companhia reduziu para 8,2% o percentual de crescimento da taxa de desemprego.

Braskem (BRKM5): ações saltam após Santander elevar recomendações

O preço-alvo da Braskem (BRKM5) saltou de R$ 22,50 para R$ 27, potencial de alta de 16,7% sobre o fechamento de terça-feira (19), após o banco Santander elevar as recomendações para as ações da empresa.

As ações estendem os ganhos da véspera, quando executivos da companhia destacaram que, além da Petrobras e da Adnoc, mais uma empresa estaria conduzindo uma auditoria prévia (due diligence), trazendo mais um comprador na disputa. 

Além disso, há rumores de que a própria Adnoc, de Abu Dhabi, apresentará nesta quarta uma proposta por uma fatia da petroquímica.