
O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, afirmou nesta sexta-feira (5) que a expectativa de redução da taxa Selic em 2026 deve impulsionar um crescimento mais robusto da economia.
Segundo ele, o avanço tímido de 0,1% do PIB no terceiro trimestre, na comparação com os três meses anteriores e já considerando os ajustes sazonais, refletiu o impacto dos juros elevados. Um cenário que, na avaliação do governo, tende a melhorar no próximo ano.
Alckmin afirmou que o avanço modesto do PIB no último trimestre foi consequência do nível elevado dos juros, mas destacou que o cenário deve mudar em 2026, com a tendência de queda das taxas e a inflação já em trajetória de desaceleração. “E com os juros caindo, a economia cresce mais forte”, complementou.
Por fim, o vice presidente apontou dois fatores para a trajetória de inflação mais baixa. “Primeiro, os alimentos: tivemos uma supersafra, favorecida pelo clima, o que fez os preços caírem mais que a própria inflação. O segundo fator é o comportamento do dólar.”
Alckmin: vamos acelerar negociações com EUA para reduzir tarifas e ampliar exportações
O vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, afirmou que o governo tem pressa para avançar nas negociações com os EUA. A fim de reverter as alíquotas mais altas, que chegam a 50%, aplicadas a produtos brasileiros.
O tarifaço ainda atinge 22% das exportações brasileiras, principalmente itens industriais como máquinas e equipamentos.
“Vamos nos empenhar e reduzir essa alíquota, porque não tem sentido uma alíquota de 40% ou 50% quando dos dez produtos que os EUA mais vendem para nós. Em oito a alíquota é zero, e a tarifa média é 2,7%”, disse Alckmin, à imprensa, após cerimônia de inauguração da delegacia cibernética do Inmetro.