Limita benefícios

Senado aprova 1º projeto do pacote fiscal

Os senadores também analisaram destaques que podem alterar a proposta

Foto: Jonas Pereira/Agência Senado
Foto: Jonas Pereira/Agência Senado

O Senado Federal aprovou, por 72 votos favoráveis e um contra, a primeira proposta do pacote de corte de gastos do governo federal, já aprovada pela Câmara dos Deputados. A nova lei complementar proíbe a concessão de novos benefícios fiscais em caso de déficit nas contas públicas. Os senadores também analisaram destaques que podem alterar a proposta.

A ampliação de gastos só permite o bloqueio de emendas parlamentares em até 15% do total, mas esse trecho foi derrubado, restando somente a possibilidade de bloqueio ou contingenciamento de emendas de comissão.

Outro ponto discutido foi a derrubada do seguro obrigatório para acidentes de trânsito, o DPVAT. Mesmo inicialmente mantida no relatório do deputado Átila Lira (PP), a medida foi eliminada pela oposição por meio de destaque em plenário.

Além disso, há polêmicas envolvendo a Lei Geral do Esporte, válida até 2027, que oferece incentivos fiscais para o treinamento de atletas. Com a proibição de prorrogação de incentivos fiscais em caso de déficit, o setor esportivo poderá ser prejudicado. Contudo, o governo comprometeu-se a apresentar uma solução em um projeto futuro.

“Vamos resolver para que não haja descontinuidade do treinamento de atletas que dependem desse incentivo”, declarou o relator no Senado, Jaques Wagner (PT). As informações foram obtidas pela Exame.

Senado aprova projeto e Brasil terá nova estatal espacial

Considerada uma vitória para o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o Congresso Nacional aprovou o plano de desenvolvimento da indústria espacial do Brasil. A votação para a criação de uma empresa estatal para fornecer serviços de lançamento de foguetes. 

O plano que, na visão de militares do Brasil, aumentará expressivamente a receita gerada por missões espaciais. Agora, a legislação seguirá para sanção de Lula quando o mesmo retomar as atividades após uma cirurgia de emergência no cérebro realizada nesta semana.

Lula teve hemorragia cerebral decorrente da queda decorrente da queda que sofreu no banheiro do Palácio da Alvorada, residência oficial do presidente da República, em outubro. O presidente terá alta do hospital no início da próxima semana, segundo os médicos.