A Serasa Experian informou que o número de pessoas com o nome negativado por dívidas chegou a 66,6 milhões em maio. De acordo com os dados divulgados na sexta-feira (8), o número de inadimplentes no Brasil foi o mais alto da série histórica, iniciada em 2016.
Na comparação anual, houve aumento de 6,3% no número de CPFs negativados, o equivalente a quatro milhões de pessoas. Em relação a abril deste ano, a alta registrada foi de meio milhão de pessoas.
A análise por segmento mostrou que o maior volume de dívidas é com o segmento de bancos e cartões, que representa 28,2% do total. Em seguida, aparecem as contas essenciais, como água, luz e gás, com 22,7%. Os setores de varejo e financeiras (12,5% cada), serviços (10,8%), telefonia (7,1%) e seguradoras (2,2%) aparecem na sequência.
Leia também: Em época de gastos altos, “Devedores Anônimos” buscam ajudar brasileiros a economizar
A faixa etária que compreende os mais jovens (entre 18 e 25 anos) foi a que mais cresceu em inadimplência, apontaram os dados. A alta foi de 10,75% em relação a maio de 2021, passando de 7,73 milhões para 8,56 milhões de negativados.
Em seguida, aparecem os idosos (acima de 60 anos), com alta de 8,3%. O número subiu de 10,6 milhões de inadimplentes para 11,49 milhões.
Leia também: Inadimplência é realidade de quatro em cada dez brasileiros, diz pesquisa
Mesmo com os aumentos significativos dos mais jovens e idosos, o maior número absoluto de inadimplentes compreende a faixa dos 26 a 40 anos. Nesse grupo etário, há 23,6 milhões de negativados no Brasil. Logo em seguida, aparecem o grupo entre 41 e 60 anos, com 22,8 milhões de inadimplentes.
São Paulo concentra o maior número de negativados, com 15,6 milhões, seguido pelo Rio De Janeiro (6,7 milhões), Minas Gerais (6,3 milhões), Bahia (4,1 milhões) e Paraná (3,5 milhões).