Serviços recuaram 1,2% em outubro

Com a queda, o indicador vai para o segundo mês de taxas negativas.

O volume de serviços no Brasil recuou 1,2% em outubro deste ano ante setembro, na série com ajuste sazonal. Com o resultado, o indicador acumula uma queda de 1,9% nos dois últimos meses, essa perda não elimina os ganhos de abril a agosto, mas reduz o distanciamento em relação ao nível pré-pandemia. No acumulado do ano, por sua vez, o dado registra alta de 11%, já em 12 meses, o aumento é de 8,2% na comparação mensal.

“Essa perda não elimina o ganho de 6,2% observado no período abril-agosto, mas reduz o distanciamento em relação ao nível pré-pandemia. Em agosto, o setor estava 4,1% acima do patamar de fevereiro de 2020, passando para 3,3% em setembro e 2,1% agora em outubro”, diz Rodrigo Lobo, gerente da pesquisa.

Já na série sem ajuste, em comparação com outubro de 2020, a elevação é de 7,5%. Essa é a oitava taxa positiva consecutiva.

O recuo de 1,2% no volume de serviços de setembro para outubro foi decorrente da retração de atividades como informação e comunicação (-1,6%), administrativos e complementares (-1,8%), e outros serviços (-6,7%). Contudo, os serviços prestados às famílias tiveram alta de 2,7%.

“O segmento que mostrou o principal impacto negativo foi o de telecomunicações. Essa queda é explicada pelo reajuste nas tarifas de telefonia fixa, que avançaram 7,33% nesse mês. Essa pressão vinda dos preços, acabou impactando o indicador de volume do subsetor”, destaca Lobo.

O índice de média móvel trimestral recuou 0,5% nos três meses encerrados em outubro de 2021.

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