Shoppings dizem que monitoram novos casos de Covid

A Abrasce (associação que representa os shoppings) afirma que cada caso deve ser avaliado individualmente

Diante da proposta de um grupo de lojas para que os shoppings reduzam o horário de abertura nos próximos dias devido ao avanço da ômicron, a Abrasce (associação que representa os shoppings) afirma que cada caso deve ser avaliado individualmente.

“Sobre os novos casos de Covid e Influenza, as situações estão sendo acompanhadas de perto e vale salientar que há cenários divergentes entre os mais de 100 mil lojistas e 600 shoppings nos país, o que requer um olhar único para cada caso pontual e não uma regra generalizada que inviabiliza o setor, uma vez que já foi exposto que os shoppings são capazes de operar com responsabilidade e segurança”, afirma a Abrasce em nota.

Neste domingo, conforme antecipou o jornal Folha de S.Paulo, a Ablos, associação que reúne redes de lojas como Gregory, Tip Top e Dr.Feet, decidiu levar aos shoppings um pedido para que os horários de abertura sejam reduzidos por algumas semanas.

Para Mauro Francis, presidente da Ablos, o tempo menor de funcionamento ajudaria os varejistas a lidar com o problema da falta de funcionários que receberam dispensa médica após contrair Covid ou gripe nos últimos dias.

A proposta discutida pelos lojistas seria a de encurtar o atendimento para apenas um turno neste momento de crise mais aguda do contágio. A medida, segundo Francis, também seria oportuna porque permitiria redução nos custos neste momento em que o fluxo de clientes também está mais baixo.

A Alshop, outra associação do setor que abrange varejistas de maior porte, discorda da ideia, segundo Nabil Sayoun, presidente da entidade.

Para ele, a solução para contornar as dispensas de pessoal com gripe ou Covid é contratar funcionários temporários, que poderiam trabalhar alguns dias na semana ou durante o período de atestado da equipe, segundo Sahyoun.

Ele também diz que as lojas poderiam negociar descontos com os shoppings pelo tempo que permanecessem de portas fechadas, caso todos os funcionários fossem contaminados.

“Imagina o comércio fechar lojas porque os funcionários estão com problema de saúde? O varejo existe por causa do consumidor. Se o consumidor quiser que a gente abra 24 horas por dia, nós vamos abrir com o maior prazer. Tivemos muitos prejuízos no ano passado. Não podemos pensar em reduzir o horário nem que seja meia hora”, diz.

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