ONS

Silveira pede plano de contingência ao Operador do Sistema Elétrico

“A seca acima da média, que vem castigando diversas regiões do país, tem exigido de nós, gestores do setor elétrico", disse Silveira

Alexandre Silveira/ Foto: Agência Brasil
Alexandre Silveira/ Foto: Agência Brasil

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, solicitou nesta terça-feira (3) que o ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico) desenvolva um plano de contingência capaz de garantir a segurança energética no Brasil até 2026.

O pedido foi realizado durante o encontro preparatório da 295ª reunião do CMSE (Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico). Durante a reunião, Silveira reforçou a necessidade de acionar as termelétricas devido ao período de seca observado nos últimos meses.

“A seca acima da média, que vem castigando diversas regiões do país, tem exigido de nós, gestores do setor elétrico, que tomemos medidas urgentes. A segurança energética do Brasil é uma prioridade do governo Lula”, disse o ministro, de acordo com o “InfoMoney”.

Entre junho e agosto de 2024, foi registrado o menor volume de chuvas nas regiões Sudeste e Centro-Oeste nos últimos 94 anos. Com o quadro sendo agravado nos reservatórios devido à seca, a expectativa é de um acionamento de 70% a 80% das termelétricas para assegurar a oferta de energia.

Parceiros

O Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico foi desenvolvido pela Lei 10.848 de 2004, com o objetivo de acompanhar e avaliar, permanentemente, a continuidade e a segurança do suprimento de energia no Brasil.

Silveira nega favorecimento aos irmãos Batista

Alexandre Silveira (PSD-MG), o ministro de Minas e Energia, rebateu acusações de que supostamente estaria favorecendo a Âmbar Energia, empresa que pertence ao grupo J&F – empresa dos irmãos Wesley e Joesley Batista – a partir de MP (Medida Provisória), na compra das termelétricas da Eletrobras por R$ 4,7 bilhões. 

Além disso, há suspeitas de que Silveira tenha tido reuniões com executivos da empresa dos irmãos Batista. O ministro negou as suposições em evento promovido pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica, nesta sexta-feira(12). 

A polêmica aconteceu por conta de grupos que não saíram vencedores do processo de venda das usinas da antiga estatal, segundo Silveira, que teve início em julho de 2023, independentemente da edição da MP 1.232/2024.