Em julho, o SNEL11 alcançou um resultado de R$ 1,5 milhão, conforme o relatório mais recente, gerando para os investidores uma distribuição de R$ 0,10 por cota em rendimentos.
O retorno mensal do SNEL11 equivale a 1,06%, o que, anualizado, representa uma taxa de 13,52%, considerando o preço da cota ao final de julho, que era de R$ 9,41.
Ainda de acordo com o relatório, a UFV (Unidade Fotovoltaica) San Remo 2 passou a gerar receita de locação para o fundo. Por outro lado, a Gestora do SNEL11 comunicou que o valor recebido em julho ainda era inferior ao potencial da usina, devido ao período de ramp-up do empreendimento.
Em relação aos recursos captados na segunda emissão, o fundo relatou que as obras dos projetos estão progredindo, com as três obras superando 60% de avanço físico.
Além disso, a partir do mês de julho, foi acionada a bandeira amarela por conta das previsões de chuvas e do aumento esperado no consumo de energia, o que, segundo o “Suno”, deve contribuir para o avanço na receita do fundo nos próximos meses.
CVM revoga suspensão de oferta do FII SNEL11
A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) anunciou na última sexta-feira (12) a revogação da suspensão da oferta pública de distribuição de cotas referente à segunda emissão do Fundo de Investimento Imobiliário (FII) Suno Energias Limpas (SNEL11). A medida de suspensão, implementada em meados de dezembro do ano passado, foi motivada por algumas não conformidades relacionadas à taxa de ingresso no fundo.
A taxa de entrada, também conhecida como taxa de ingresso, incide no momento da aplicação de recursos em um determinado fundo, impactando o valor efetivo da aplicação inicial. De acordo com o comunicado da CVM, a sua área técnica reconsiderou a suspensão da oferta devido às “providências tomadas pelo ofertante” e concluiu que as irregularidades identificadas foram devidamente corrigidas.
O FII Suno Energias Limpas tem a XP Investimentos como administradora e a Guide Investimentos como instituição intermediária líder. O restabelecimento da oferta representa um desdobramento positivo após as ações corretivas realizadas pelo ofertante em resposta às preocupações levantadas pela CVM.