O impacto econômico da inatividade física de brasileiros representa gastos no Sistema Único de Saúde (SUS) de cerca de R$ 300 milhões somente em internações, em valores de 2019. Os dados são do estudo “Implicações socioeconômicas da inatividade física: panorama nacional e implicações para políticas públicas” realizado pela Universidade Federal Fluminense (UFF).
“Esse custo seria evitável na medida em que você ampliasse o acesso da população a programas de promoção de atividade física”, disse o subchefe do Departamento de Economia da UFF e coordenador executivo da pesquisa, Marco Antonio Vargas em entrevista à Agência Brasil.
Para Vargas, esses programas devem ser direcionados a variados segmentos de diferentes faixas da população. ‘Você tem carências muito claras em alguns setores, principalmente em populações mais vulneráveis”, falou.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) apontou recentemente que a inatividade física é um fenômeno que envolve mais de 20% da população mundial de adultos e mais de 80% da população mundial de adolescentes.
A OMS apontou ainda que 27,5% da população global não atingem níveis mínimos desejáveis de atividade física durante a semana.