Se você é um dos investidores que está sendo nocauteado da inflação, bom, já deve saber que setor elétrico é uma boa escapatória para o longo prazo. Isso porque o segmento tem um crescimento sólido e completamente previsível, mas talvez você não saiba que dentro desse ringue contra a inflação a Taesa (TAEE11) seja uma grande oponente com chances de vitória.
Assim como todo o setor, a Taesa não sofre disrupção e trata-se de algo que ninguém jamais deixará de usar, afinal, é energia. A companhia atua com foco no segmento de transmissão de energia e é uma das maiores do país nesse cenário. Atualmente, a empresa está presente em 18 estados brasileiros e detém de um market share de quase 14%.
A previsibilidade de seus resultados, uma vez que no setor de transmissão de energia as companhias trabalham com uma receita fixa de acordo com as linhas de geração de energia que concedem, é uma de suas maiores vantagens; Outro ponto positivo são seus contratos de indexação a inflação: a correção da receita ocorre de acordo com a inflação, ou seja, se a inflação sobe, a receita da Taesa também sobe por correção de contrato e assim investidor se beneficia muito por conseguir uma proteção a mais ao investir na companhia.
Por conta da previsibilidade do negócio, seus contratos indexados a inflação e sua forte geração de caixa, a companhia além de ter aumentado fortemente seus resultados nos últimos anos, também distribuiu inúmeros dividendos, somando cerca de R$10 bilhões distribuídos e multiplicando seu lucro em quase 8 vezes. Isso significa que a companhia consegue crescer bem enquanto distribui bastante lucro aos acionistas e vem em linha crescente desde sempre.
Apesar do cenário pandêmico, a Taesa foi motivo de felicidade para quem recebeu seus dividendos. Em 2021, a companhia de energia pagou R$ 115,2 milhões, ante os R$ 110,6 pagos no ano anterior.
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Recentemente, a companhia concluiu a captação de recursos de longo prazo através da 11ª emissão de debêntures simples, no valor de R$ 800 milhões, e esteve presente em diversas carteiras de recomendação semanal, como a da Ágora Investimentos e Necton, na última semana.
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