Presidentes dos EUA e China voltaram a se encontrar nesta terça-feira (10) em Londres, na Inglaterra, para discutir novo acordo comercial e buscar soluções para a guerra tarifária iniciada por Trump — intensificada pelo recente tarifaço imposto entre os dois países.
A reunião iniciou às 6h30 (horário de Brasília), no horário de Brasília (DF), no Palácio de Lancaster House. Esse encontro é o segundo realizado para discutir sobre o acordo presencialmente. Incluindo negociações sobre o acesso a minerais de terras raras.
No lado dos EUA, participaram das tratativas o secretário do Tesouro, Scott Bessent, o secretário do Comércio, Howard Lutnick, e o representante comercial, embaixador Jamieson Greer. Já o lado da comitiva chinesa foi liderada pelo vice-primeiro-ministro He Lifeng.
Lutnick disse a repórteres que as negociações comerciais com a China estão indo bem e devem durar o dia todo nesta terça.
“Em Genebra, concordamos em reduzir nossas tarifas e eles aceitaram permitir a exportação de ímãs e terras raras que precisamos”, declarou Kevin Hasset, principal assessor econômico de Trump.
Segundo ele, apesar da autorização por parte da China, “elas têm ocorrido em um ritmo muito mais lento do que o considerado ideal pelas empresas”.
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Com isso, o fornecimento de metais de terras raras se tornou um dos principais pontos das negociações. Esses recursos são fundamentais para a fabricação de diversos produtos, incluindo baterias de veículos elétricos.
Conversa entre EUA e China
Na última quinta-feira (5), antes de oficializar o encontro entre representantes dos dois países, o ex-presidente dos EUA, Donald Trump, conversou diretamente com o presidente chinês, Xi Jinping, sobre as tarifas de importação.
Trump afirmou que ambos conseguiram resolver as “complexidades” do acordo comercial e descreveu a conversa como tendo chegado a “uma conclusão muito positiva para os dois países”. Ele acrescentou que as negociações seguem em andamento e estão em “boa forma”.
Por sua vez, Xi Jinping ressaltou que a China tem cumprido, de forma “séria e sincera”, os compromissos firmados no acordo negociado em Genebra. Em declaração divulgada pela emissora estatal CCTV, o líder chinês defendeu que “diálogo e cooperação são a única escolha correta para China e Estados Unidos”.
Xi também destacou a necessidade de respeito mútuo e equidade nas tratativas, afirmando que os dois lados devem “respeitar as preocupações um do outro e manter uma postura de igualdade” para alcançar um resultado benéfico para ambos.
